segunda-feira, 27 de março de 2017

Caminhada dos Grupos de Reflexão paroquial

 
 No estado do Paraná (Regional Sul 2 da CNBB) há uma grande solicitude para com essa atividade pastoral, e em nossa paróquia não é diferente. Dom João Bosco Barbosa de Sousa OFM, presidente de nosso Regional, em 2012e hoje bispo de Osasco-SP, dizia os fundamentos dessa importante atividade: “Desde o tempo dos apóstolos, os cristãos guardaram o costume de reunir-se nas casas, para encontrar o Senhor na partilha da palavra, na oração, no testemunho de vida e na fraternidade. As pequenas comunidades que se reúnem ao redor da Palavra de Deus, contam com a presença do próprio Jesus, como ele garantiu” (cf. Mt 18,20). Depois continua: “Hoje há uma grande  insistência de nossa Igreja de que todos participem permanentemente de pequenos grupos, em torno da Palavra de Deus e da oração, fazendo da Igreja uma ´comunidade de comunidades`” (p.1). Existe, em nosso regional, uma equipe que elabora três roteiros anuais para os encontros quinzenais dos grupos, atingindo os três ciclos litúrgicos: do Natal, da Páscoa e do Tempo Comum. E, a fim de ajudar a animar os grupos, para cada sete livretos é também disponibilizado um CD com cânticos e testemunhos.
Para que nas paróquias se forme aquela rede de comunidades e de grupos, o DAp propõe concretamente: “Levando em consideração as dimensões de nossas paróquias, é aconselhável a setorização em unidades territoriais menores, com equipes próprias de animação e coordenação, que permitam maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na região. É recomendável que os agentes missionários promovam a criação de comunidades de famílias que fomentem a colocação em comum de sua fé e das respostas aos problemas” (n. 172; SD n. 58; DGAE 2008-2010 n. 157). Veja-se que neste n. 157 diz que a setorização das paróquias em unidades territoriais menores não é um dos caminhos, mas o caminho. As DGAE 2011-2015 também reconhecem ser este o caminho inevitável (cf. n. 62).
As comunidades são, pois, convocadas (cf. DAp n. 179; DGAE 2011-2015 n. 61) para que se organize, concretamente, a estrutura da paróquia em dezenas ou até em centenas de grupos de famílias, também chamados de grupos de vivência, grupos de reflexão, círculos bíblicos, onde aconteçam a reflexão, a oração e a ação, tornando-se para isso indispensável  a organização cuidadosa dos grupos, a preparação diligente dos seus coordenadores e a escolha ou elaboração criteriosa dos conteúdos para os encontros. Há décadas já existem práticas muito fecundas nesse sentido, mesmo que ainda restritas a paróquias, dioceses e regionais mais pioneiros.
Podemos e precisamos ampliar esses nossos grupos, pois assim, melhor assistimos às nossas famílias, e consequentemente, cuidamos das mesmas!

Formação de Assessores da IAM


A coordenação da Infância e Adolescência Missionária da Diocese de União da Vitória, nesse fim de semana último – 25 e 26 de março – esteve reunida em nossa Paróquia para a realização do encontro de formação para assessores da Infância e Adolescência Missionária (IAM) no objetivo de implantarem grupos nas paróquias onde ainda não se tem e fortalecer as que já possuem. O encontro foi assessorado pela coordenação da IAM de Ponta Grossa.

A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos Forbin-Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843. Dom Carlos sempre se interessou muito pela realidade e evangelização dos povos.  Já na adolescência manteve estreita ligação com os missionários da China. Seu desejo era ir à China e ser missionário com os missionários.
Embora tenha nascido para socorrer a triste situação das crianças chinesas, logo abriu seus horizontes para o mundo inteiro. O resgate, o batismo, o sustento e a educação das crianças dos povos que não conhecem Jesus Cristo foram, desde o início, os objetivos da Infância e Adolescência Missionária. Um plano ambicioso: prestar todos os socorros materiais, morais, intelectuais e religiosos de que necessitam as crianças de todos os lugares, culturas, raças e crenças.
 
 
 
 Por que Infância?
Porque os protagonistas são as crianças e adolescentes, que se dedicam em favor das crianças do mundo inteiro, independentemente da cultura, raça ou religião. O nome “Infância e Adolescência Missionária” vem de uma devoção existente então na França: a infância do Menino Jesus. Por isto surgiu com o nome de “Santa Infância”.
    
Por que Missionária?  
É missionária porque educa as crianças no crescimento da fé, inserindo-as nas atividades missionárias numa dimensão universal.  Pelo compromisso do batismo, vivem concretamente a experiência da partilha da fé e seus bens com todas as crianças do mundo.

Festa da ACIES 2017

Neste último domingo, 26 de março, na Igreja Matriz do Rocio, dirigida pelo nosso vigário Frei José Romão,MsS deu-se a festa da Acies - consagração dos legionários a Nossa Senhora. Individual ou coletivamente, no dia 25 de Março ou em outro dia conveniente, a legião como um só corpo se reúne para renovar a sua fidelidade a Maria, Rainha da Legião, e dela receber a força e a benção para um novo ano de combate contra o exército do mal.
A Acies é a grande solenidade do ano e a festa central da Legião. Cada legionário como um filho e devoto, é convidado e convocado para participar desta festa. É a declaração da união, da dependência e renovação do compromisso de fidelidade da Legião.
Dentro de uma cerimônia marcada pela fé e devoção, com alegria no momento oportuno chegando em frente do Vexillum, os legionários, um a um, ou dois a dois, se forem numerosos, colocando a mão sobre a haste do estandarte, pronunciam em voz alta a consagração individual: “EU SOU TODO VOSSO, Ó MINHA RAINHA E MINHA MÃE, E TUDO QUANTO TENHO VOS PERTENCE”. Feito isto, largam o Vexillum, inclinam-se levemente e afastam-se. O nosso manual na página 170, número 30 item 1, apresenta orientações praticas para que haja ordem e dignidade nesta cerimônia. É importante que todos os legionários participem, salvo em situações de impossibilidade real.
Mais do que uma renúncia, poderíamos dizer, a Consagração é um investimento; é colocar nossos bens mais preciosos nas Mãos Daquela que sabe administrá-los melhor do que nós, porque é a Grande Tesoureira de Deus; é colocar nossos bens na Arca do Imaculado Coração de Maria. Vivamos como uma oferta agradável à Deus.
 

Manhã de espiritualidade com os coroinhas

Por Edson Celulare (Aspirante servitano)
Na manhã deste domingo, 26 de março do ano da Graça de nosso Senhor Jesus Cristo de 2017, aconteceu o 1º Encontro de Formação para Coroinhas e Acólitos na paróquia Nossa Senhora do Rocio.
Teve início às 8h com um café da manhã acolhendo a todos,  em seguida todos participaram da Missa das 9 na Matriz, presidida pelo Frei Cristóvão Carvalho,MsS, nosso vigário paroquial.
Após a Missa seguimos até às 12h com a formação, que fora ministrada pelo aspirante Edson Celulare, do Instituto Missionário Servos do Senhor.
 
 Na ocasião foram passados para os nossos coroinhas e acólitos o significado e todas as partes da "Santa Missa".O encontro teve a alegria de ser visitado pelo nosso bispo diocesano Dom Agenor Girardi,MSC. Na ocasião o mesmo frisou a importância dos Coroinhas e Acólitos para a comunidade paroquial e com palavras de perseverança aos mesmo, deu a sua bênção episcopal encerrando assim a manhã de formação, para a glória de Deus Pai!
 
 

quinta-feira, 23 de março de 2017

Acolhida aos Aspirantes Servitanos

Na Missa da Pastoral das Vocações e Ministérios desta última terça-feira, 21.03 presidida pelo nosso prior geral, frei Givanildo,MsS e concelebrada pelos freis de nossa paróquia foram apresentados os aspirantes - Fabrício(SP), Walysson(MG), Augusto(BA), Edson(PE) e Rozil Gomes(PB) - que dão início à sua formação no Instituto Missionário Servos do Senhor, tendo em vista a Vida Religiosa Consagrada e que nesse primeiro ano residem aqui em nossa paróquia sendo acompanhados pelo frei José Romão,MsS - nosso vigário paroquial. Sejam bem-vindos!
Em seguida à Missa os membros da PVM ofereceram um lanche de acolhida na casa paroquial!
 
 

 
 

quarta-feira, 15 de março de 2017

Catequisandos se aprofundam no tripé quaresmal

Nesta quarta-feira nossos catequistas do 3º, 4º e 5º ano reuniram todas as turmas em nossa igreja Matriz para estudarem juntos sobre "Oração, caridade e jejum: caminhos para a conversão".

 
O período quaresmal são quarenta dias em preparação para o grande dia, dia da Páscoa, da ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo.
Para chegarmos à gloria, precisamos passar pelo caminho de conversão e reflexão onde nós nos revemos, olhamos para nós mesmos e percebemos onde eu preciso mudar? Onde eu preciso me converter? Para dessa forma vivermos mais próximos de Cristo.
Assim neste tempo, somos convidados a vivenciar três atitudes que são os pilares da vida cristã: a Oração, relação do homem com Deus; o Jejum, relação do homem consigo mesmo; e Caridade, relação do homem com o próximo. Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da re- conciliação fraterna.
 Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus que venceu a morte por nós. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição. 
A Quarta-feira de cinzas veio nos lembrar que do pó nós viemos e para lá voltaremos, que nós não somos nada sem a graça de Deus, sem a misericórdia Dele, por isso precisamos nos mortificar do nosso homem velho manchado pelo pecado e mergulhar na misericórdia de Deus.
Faça essa experiência, volte a trilhar os caminhos de Jesus, por que Ele te ama, te perdoa, e te espera de braços abertos. Jesus preferiu morrer por ti, do que viver sem ti. Volta-te para ele. Santa quaresma a todos!

REINÍCIO DA CEM


Como ser um bom Coordenador (a)

O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE SERVIÇO DE COORDENAÇÃO

Coordenador de pastoral - um serviço à comunidade.
A boa coordenação, aberta a Deus e às pessoas, faz a comunidade prosperar, faz acontecer o Reino de Deus.
Fazemos melhor aquilo que não é apenas obrigação, aquilo que é também satisfação. Que todos os dias a gente consiga descobrir novas satisfações no serviço da coordenação! Venha trabalhar na construção do Reino.

Um olhar sobre o coordenador:
Virtudes de um bom coordenador;
·          Ser atencioso,
·          Ser solidário,
·          Trabalhar em equipe,
·          Ser primoroso pela organização,
·          Ser preparado (estudar),
·          Saber o caminho que segue e apontá-lo,
·          Estar presente.
A boa coordenação implica em manter um olhar atento sobre nós mesmos, sobre nossas atitudes, pois tudo o que fazemos tem por objetivo o bem-estar dos participantes e a prosperidade do grupo.
Como foi Jesus coordenador?
Jesus amava os seus coordenadores: (João 13,1-9).
Jesus exige fidelidade e discernimento (João 6,59-69).
Jesus acalma os discípulos (Marcos 4,35-41).
Jesus cuida dos seus discípulos (Marcos 6,30-44).
Jesus não esconde as dificuldades. (Marcos 9,30-40).
Jesus defende seus discípulos (Mateus 12,1-8).
Jesus convida seus discípulos e anuncia o reino (Mateus 4,17-23 e 281-10.16-20).
Jesus prepara o banquete (Lucas 22,7-20).
Já podemos ter alguma idéia de como ser um bom coordenador. Olhando o Cristo coordenador.
O que faz o coordenador:
·          Ele inclui as pessoas,
·          Ele anima e conduz o grupo: nas turbulências (acalma), nas calmarias (anima),
·          Ele leva o grupo a atingir seu objetivo,
·          Ele se apresenta para ajudar a resolver os problemas,
·          Ele delega responsabilidades, tarefas e poderes de decisão.
Cada pessoa é importante, toda situação (particular ou coletiva) merece atenção e respeito, cada fato deve ser trabalhado e estudado, a realidade (particular e coletiva) nunca deve ser esquecida,é a partir do realidade que trabalhamos!Os melhores coordenadores não se esquecem disso!
A chave da boa coordenação.
Relacionamento: o estudioso Thomas Hatch descreveu:
Que o coordenador precisa desenvolver quatro componentes da inteligência interpessoal;
Empatia a arte de relacionamento pessoal com o outro, que facilita ir ao encontro do outro,reconhecer e reagir adequadamente aos seus problemas e preocupações.
Liderança é o especial talento em coordenar os esforços de uma rede de pessoas. Há pessoas que são lideres espontâneos nos grupos que vivem.
Negociação de soluções é o talento natural na mediação de conflitos, sem maiores tensões.
Análise de grupo – há pessoas que colhe no ar o que o grupo está sentindo e o que precisa.
Temos estes quatro componentes, mas precisamos trabalhar os menos desenvolvidos para sermos bons coordenadores.
O relacionamento com Pároco: O coordenador precisa estar atento à oportunidade e à relevância do assunto a ser tratado com o padre. Formal ou informalmente, o coordenador precisa saber o que pode e o que não pode fazer, e o que precisa decidir sozinho, em equipe ou com o padre.
Caro coordenador você não será tão avaliado pela sua inteligência, pelo seu esforço, pela sua piedade e pelos seus discursos. Você será avaliado pela sua capacidade para resolver problemas. E resolver com habilidade, sabedoria e rapidez.
Dicas de organização:
Tenha sempre em mente o objetivo do grupo,
Faça planejamento para alcançar o objetivo,
Coloque as pessoas certas nos lugares certos,
Colecione os papéis certos nos lugares certos,
Cuide dos recursos materiais,
Tenha paciência para mudar velhos hábitos: mas mude sempre que necessário! Não pare no tempo.
Faça pauta de reuniões,
Faça avaliação,
Cuide da reeleição, da sucessão e da saída da coordenação.

Oração do (a) coordenador (a)
Ó Deus, Pai coordenador, que criaste o Universo com todos os cuidados, que planejastes e realizaste vosso reino de Amor, que reinais sobre a humanidade com extrema misericórdia, reunindo todas as condições para que a face da Terra fosse habitada. Olhai vosso (a) servo (a). Fazei cumprir a vossa vontade, com fé, caridade e esperança, multiplicando aquilo que faz o Reino crescer: iluminais meus pensamentos nas reuniões e na resolução de problemas; ajudai-me a melhor organizar os trabalhos que coordeno; dai-me as palavras certas, na medida certa, no momento certo; guiai minhas mãos em minhas atitudes; abri meus ouvidos às necessidades e aos anseios do grupo; aumentai a minha visão da realidade que me cerca; livrai-me da prepotência, do orgulho e da idolatria; sustentai-me para que persevere sempre na prática do perdão, e para que meu grupo não seja vencido pelas divisões e pelo desanimo. Concedei-me ser um (a) bom (a) coordenador (a) da construção da comunhão solidária.
Olhai ainda cada um dos meus coordenadores para que nunca se desviem da vossa verdade. Fortifique todos enfim, coordenador (a) e coordenados, para que sejamos fiéis no anuncio e no testemunho do evangelho, no serviço aos pequenos e no diálogo fraterno com as pessoas de boa vontade. Sob a intercessão de São Pedro, primeiro coordenador Pastoral da vossa Igreja, tudo isso vos peço, em nome do Cristo Jesus, Divino coordenador da comunidade dos Doze Apóstolos, na unidade do Espírito que coordena todas as ações de santificação. Amém.

Fonte: Coordenador de Pastoral- Um serviço à comunidade- José Luiz Garcia.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Paróquia completa 47 anos

HOMILIA NA MISSA DOS 47 ANOS DA PARÓQUIA
A noite ainda não morreu. Madrugada. Na quietude dessa hora surge a Estrela da Manhã, anunciando o dia. Então cai o rocio, para refrescar os campos e fecundar a terra.
Depois da noite tenebrosa de quatro milênios de paganismo, surge a Estrela da Manhã: Maria Santíssima, a criatura mais pura e mais santa da Terra.
Ela atraiu o ROCIO DIVINO, o Filho de Deus, que desceu em seu castíssimo seio (Sb 17, 14-15).
Nada mais justo do que comparar o rocio com nosso Salvador. De fato, oculto e misterioso é o nascer do rocio, e diante do mistério insondável do nascimento de Jesus, perguntamos com Isaías (53, 8) “quem referirá a geração de Cristo?”
Celebramos 47 anos de nossa história como paróquia, mas os antecedentes até chegar em março de 1970? Façamos memória de alguns fatos que mereceram destaque:
Em 1914, o Frei Rogério Neuhaus,OFM tomou posse como novo vigário da Paróquia de União da Vitória que estendia-se até a fronteira com o Rio Grande do Sul.
Depois da Guerra do Contestado, União da vitória perdeu sua sede paróquia para Porto União-SC. Foi então criada a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no dia 20 de maio de 1917 – a nossa Catedral atual. Antes da criação da Diocese de União da Vitória nossa cidade de União da Vitória pertencia à diocese de Ponta Grossa.
O Estado do Paraná, mesmo depois de separado politicamente de São Paulo em 1853, continuou religiosamente ligado à Diocese da capital paulista.
Anteriormente de 1551 a 1575, havia pertencido hierarquicamente ao bispado de Salvador, na Bahia. Passou então a pertencer à Prelazia do Rio de Janeiro até 1745, quando foi criado o bispado de São Paulo, e automaticamente o Paraná como 5ª Comarca de São Paulo passou a pertencer a este bispado.
A 27 de abril de 1892, através da Bula “Ad Universas Orbis Ecclesias” do Papa Leão XIII, foi criada a Diocese de Curitiba, que abrangia todo Estado do Paraná e de Santa Catarina, até 1908, quando foi ereta a Diocese de Florianópolis.
A 10 de maio de 1926 pela Bula “Quum in Dies Numerus” do Papa Pio XI, desligada a Diocese de Curitiba da Igreja Arquiepiscopal de São Paulo; seu território foi dividido em quatro partes. A Diocese de Curitiba foi revestida do caráter Arquiepiscopal, e erigidas as Dioceses de Ponta Grossa e Jacarezinho, e a Prelazia de Foz do Iguaçu, criando-se assim a Província Eclesiástica do Paraná.
À Arquidiocese de Curitiba pertenceriam vinte e nove Paróquias. Oito Paróquias passariam a constituir a Diocese de Jacarezinho. E à Diocese de Ponta Grossa pertenceriam doze Paróquias, incluindo a de União da Vitória. Teve como primeiro Bispo D. Antonio Mazzarotto que tomou posse do Bispado aos 3 de maio de 1930.
A pedido de Dom Antonio Mazzarotto, o Revmo Pe. Francisco Filipak, pároco da então Matriz de União da Vitória Sagrado coração de Jesus (nossa Catedral) adquiriu um terreno para construir uma capela urbana. Após a realização da escritura, sob a orientação do pároco foi organizada uma Diretoria que iniciasse as obras de construção da capela no ano de 1961 e por ser aquela parte da cidade chamada “Sítio do Rocio”, a nova capela recebeu a denominação de Nossa Senhora do Rocio.
Aos 13 de março de 1970, pelo Decreto nº 55, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Rocio, desmembrada da Paróquia do Sagrada Coração de Jesus, e entregue aos cuidados do Instituto dos Frades Menores Missionários, recém chegados na Diocese.
Com a instalação da Paróquia tornou-se insuficiente a pequena Igreja matriz. Por isso, em meados de 1972, foi iniciada a construção da nova Matriz.
De 1970 a 1995, a paróquia recebe os cuidados pastorais dos frades do Instituto dos Frades Menores Missionários que em 1995 entregam a Paróquia à disposição da Diocese de União da Vitória. A partir daí os padres da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos assumem a administração da Paróquia até 2002. Com a saída dos capuchinhos a paróquia ficou sendo cuidado pelo padre diocesano Antonio Carlos, até a chegada dos Missionários da Sagrada Família.

Depois desse período em que administrou a Paróquia Nossa Senhora do Rocio, os Frades Menores Capuchinhos decidem deixar nossa paróquia à disposição da Diocese e por isso Dom Walter entra em contato com o Superior dos Filhos da Sagrada Família, Pe. Manuel Escribano Rodriguez,SF fazendo o convite para a congregação assumir a administração de nossa Paróquia. Assim, no dia 11.02.2003 através da tomada de posse dos Padres Evton e Marcos Flávio a Congregação dos Filhos da Sagrada Família começa a liderar os trabalhos pastorais frente desta Paróquia. Com a saída dos Missionários da Sagrada Família em 2011, nossa paróquia mais uma vez é administrada por um padre diocesano, José Chipanski, que em fevereiro de 2012 entrega à mesma aos cuidados dos Frades Missionários Servos do Senhor, que vieram da Bahia, sob o convite do então bispo diocesano Dom João Bosco, e estamos até a presente data, para a glória de Deus Pai!