No estado do Paraná (Regional Sul 2 da CNBB) há uma grande solicitude para
com essa atividade pastoral, e em nossa paróquia não é diferente. Dom João Bosco Barbosa de Sousa OFM,
presidente de nosso Regional, em 2012e hoje bispo de Osasco-SP, dizia os fundamentos dessa importante atividade: “Desde o
tempo dos apóstolos, os cristãos guardaram o costume de reunir-se nas
casas, para encontrar o Senhor na partilha da palavra, na oração, no
testemunho de vida e na fraternidade. As pequenas comunidades que se
reúnem ao redor da Palavra de Deus, contam com a presença do próprio
Jesus, como ele garantiu” (cf. Mt 18,20). Depois continua: “Hoje há uma
grande insistência de nossa Igreja de que todos participem
permanentemente de pequenos grupos, em torno da Palavra de Deus e da
oração, fazendo da Igreja uma ´comunidade de comunidades`” (p.1). Existe, em nosso regional, uma equipe que elabora três roteiros anuais para
os encontros quinzenais dos grupos, atingindo os três ciclos
litúrgicos: do Natal, da Páscoa e do Tempo Comum. E, a fim de ajudar a
animar os grupos, para cada sete livretos é também disponibilizado um CD
com cânticos e testemunhos.
Para que nas paróquias se forme aquela rede de comunidades e de grupos, o
DAp propõe concretamente: “Levando em consideração as dimensões de
nossas paróquias, é aconselhável a setorização em unidades territoriais
menores, com equipes próprias de animação e coordenação, que permitam
maior proximidade com as pessoas e grupos que vivem na região. É
recomendável que os agentes missionários promovam a criação de
comunidades de famílias que fomentem a colocação em comum de sua fé e
das respostas aos problemas” (n. 172; SD n. 58; DGAE 2008-2010 n. 157).
Veja-se que neste n. 157 diz que a setorização das paróquias em unidades
territoriais menores não é um dos caminhos, mas o caminho. As DGAE 2011-2015 também reconhecem ser este o caminho inevitável (cf. n. 62).
As comunidades são, pois, convocadas (cf. DAp n. 179; DGAE 2011-2015 n. 61) para que se organize, concretamente, a estrutura da paróquia em dezenas ou até em centenas de grupos de famílias, também chamados de grupos de vivência, grupos de reflexão, círculos bíblicos, onde aconteçam a reflexão, a oração e a ação, tornando-se para isso indispensável a organização cuidadosa dos grupos, a preparação diligente dos seus coordenadores e a escolha ou elaboração criteriosa dos conteúdos para os encontros. Há décadas já existem práticas muito fecundas nesse sentido, mesmo que ainda restritas a paróquias, dioceses e regionais mais pioneiros.
As comunidades são, pois, convocadas (cf. DAp n. 179; DGAE 2011-2015 n. 61) para que se organize, concretamente, a estrutura da paróquia em dezenas ou até em centenas de grupos de famílias, também chamados de grupos de vivência, grupos de reflexão, círculos bíblicos, onde aconteçam a reflexão, a oração e a ação, tornando-se para isso indispensável a organização cuidadosa dos grupos, a preparação diligente dos seus coordenadores e a escolha ou elaboração criteriosa dos conteúdos para os encontros. Há décadas já existem práticas muito fecundas nesse sentido, mesmo que ainda restritas a paróquias, dioceses e regionais mais pioneiros.
Podemos e precisamos ampliar esses nossos grupos, pois assim, melhor assistimos às nossas famílias, e consequentemente, cuidamos das mesmas!