sábado, 31 de outubro de 2015

Encontro com o GO da Renovação Carismática

A Eucaristia é verdadeiramente (...)

“A Eucaristia é verdadeiramente um pedaço do céu que se abre sobre a terra, é um raio de glória da Jerusalém celeste, que atravessam as nuvens da nossa história e vem iluminar o nosso caminho”. (Ecclesia de Eucharistia , Carta Encíclica de João Paulo II)
Intercessores, a forma mais sublime de oferecermos nossas orações como sacrifícios de louvor ao Pai e ação de graças, convergem na Eucaristia, pois como diz o catecismo é “fonte e ápice de toda vida Cristã” (nº 1324). Ao participarmos da celebração eucarística, estamos como Igreja, com Maria, aos pés da Cruz, unidos à oferta e à intercessão de Cristo.
Ao instituir a Eucaristia na última ceia celebrada com os seus discípulos, Jesus transformou aquele momento em memorial, ou seja, o sacrifício que Cristo ofereceu uma vez por todas na Cruz torna-se sempre atual, agora de forma incruenta (sem o derramamento de sangue): “Isto é o meu Corpo que será entregue por vós”, e “Este é o cálice da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim”. (Lc 22,19-20)
Quando participamos do banquete eucarístico, estamos em comum unidade em intercessão como Igreja militante (espalhada sobre toda a terra) à Igreja triunfante, ou seja, aos que já estão na glória do céu, com a Santíssima Virgem Maria e todos os santos e santas. “O Sacrifício Eucarístico é também oferecido pelos fiéis defuntos (Igreja padecente), que morreram em Cristo e não estão ainda plenamente purificados” (Catecismo 1370 e 1371).
O Papa João Paulo II inaugurou o período de outubro/2004 a outubro/2005 como o Ano Eucarístico por ocasião do 48º Congresso Eucarístico Internacional que aconteceu em Guadalajara (México). Assim, como membros do Corpo místico de Cristo servindo na Renovação Carismática Católica no ministério de intercessão, somos convocados a viver esse mistério de fé por uma maior participação na Eucaristia (se possível diária), bem como ter mais momentos de Adoração a Jesus Sacramentado.
“A Eucaristia é também o sacrifício da Igreja. A Igreja que é o corpo de Cristo participa da oferta da sua Cabeça. Com Cristo, ela mesma é oferecida inteira. Ela se une à sua intercessão junto ao Pai, por todos os homens. Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo se torna também o sacrifício dos membros do seu Corpo.
A vida dos fiéis, seu louvor, seu sofrimento, sua oração, seu trabalho, são unidos aos de Cristo e à sua oferenda total, e adquirem assim um valor novo. O sacrifício de Cristo presente no altar dá a todas as gerações de cristãos a possibilidade de estarem unidos à sua oferta”. (Catecismo 1368 e 1369).

FREI ANTONIEL,MsS

Pároco

Programação do novenário


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Coral do Rocio se profissionaliza

No último dia 28.10 o Coral Nossa Senhora do Rocio deu início à sua profissionalização com o curso ministrado pelo maestro Aldo Hasse, vindo de Curitiba professor da Uniguaçu que recebeu as boas vindas de nosso pároco Frei Antoniel. 
          
 




terça-feira, 27 de outubro de 2015

ENCONTRO COM OS PAIS DA CATEQUESE

ORAÇÃO
Em nome do Pai...  Vinde Espírito Santo... Ave-Maria...
Apresentação

“A FAMÍLIA nos tempos de hoje, tanto e talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Muitas famílias vivem esta situação na fidelidade àqueles valores que constituem o fundamento do instituto familiar. Outras tornaram-se incertas e perdidas frente a seus deveres, ou ainda mais, duvidosas e quase esquecidas do significado último e da verdade da vida conjugal e familiar. Outras, por fim, estão impedidas, por variadas situações de injustiça, de realizarem os seus direitos fundamentais”.
Quanto à catequese, educação religiosa de vossos filhos, para a vida, para o ser pessoa, cristã, três coisas urgem em nosso tempo!

Primeiro: Vocês pais precisam tomar consciência de que a verdadeira catequese começa ainda no ventre materno. Durante o período da gestação, deve-se tomar os cuidados necessários para que a gravidez seja serena e feliz. Cuidado para que a mulher viva este período sem turbulências, agitos e dificuldades, procurando, esposo e esposa, dialogar, amar, conversar com a criança, demonstrando, assim, afeto e carinho, para que ela, desde já, experimente o amor de Deus e da família. A experiência mística dos pais, ao longo da gestação, do mistério da vida que brota no ventre materno, certamente fará com que a criança encontre, efetivamente, na família, uma Igreja doméstica. A Igreja participa nesse momento pelo trabalho da pastoral da Criança, acompanhando as gestantes.

 Segundo: É a partir da convivência familiar que a criança forma interiormente a imagem de Deus, que posteriormente será trabalhada na catequese em vista dos sacramentos. Se a criança percebe que a família é o espaço de comunhão, de partilha e de amor, certamente compreenderá melhor a imagem de Deus como um Deus amor, partilha e comunhão. Essa formação contribuirá para a formação de sua personalidade e de seu caráter.


Terceiro: A família deve compreender que, quando a criança chega à catequese paroquial, ela já precisa ter vivenciado os valores da fé, no seio familiar, assim como deve compreender que a Igreja é apenas uma cooperadora na continuidade da educação cristã. Deve também tomar consciência de que a catequese é um processo permanente e não se destina simplesmente à preparação para os sacramentos. Assim, compreendemos que a catequese, como processo, é algo a ser vivido por toda a vida, portanto deve ser transmitida em seus vários níveis, e a família é a instituição que acompanhará essa evolução.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Breve histórico de nosso pároco Frei Antoniel,MsS


Peregrinação da Virgem do Rocio às capelas por ocasião do novenário


HOMILIA DE DOM AGENOR NA POSSE DE FREI ANTONIEL,MsS



SOBRE NOSSO PÁROCO

Frei Antoniel de Almeida Peçanha,MsS é natural de Presidente Kennedy-ES, nasceu a 17 de janeiro de 1976, filho de Josué Pereira Peçanha e Valdívia de Almeida Peçanha, caçulo de 11 filhos. Batizado em 14.03.1976 pelo padre Henrique Húben. Fora crismado em 17.11.1985 pela oração de Dom Luiz Gonzaga Peluso, bispo de Cachoeiro de Itapemirim-ES. Fez a iniciação eucarística em 19.10.1986 com o padre Domingos Altoé. Formado em Técnico de Contabilidade pelo Centro Interescolar Átila de Almeida Miranda (CIE) de Cachoeiro de Itapemirim-ES. Sua formação filosófica deu-se no Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória (IFTAV) com validação na PUC-MG e teológica no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil-SP. Em 2005, concluiu a especialização (pós-graduação) em Comunicação Social, pelo SEPAC/PUC-SP. Celebrou sua Profissão religiosa a 18/01/2010, no Instituto Missionário Servos do Senhor, fora ordenado diácono a 25/01/2011 e recebeu a ordenação sacerdotal a 03 de junho do mesmo ano pela imposição das mãos e oração consecratória de Dom José Edson Santana Oliveira, bispo diocesano de Eunápolis-BA. De janeiro a dezembro de 2011 foi vigário da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Belmonte/BA e prior da Fraternidade Tenda do Monte Carmelo, na mesma cidade. Em janeiro de 2012 tornou-se Vigário da Paróquia São João Batista, em Trancoso e da Quase-Paróquia São Brás, em Itaporanga – Porto Seguro/BA. Assumiu como Mestre de Noviços em 18 de janeiro de 2012 até 18.01.2015. A partir de fevereiro de 2013, assumiu como administrador em nossa Quase-Paróquia São Brás, em Itaporanga – Porto Seguro/BA até janeiro de 2015. Em agosto de 2014 concluiu a especialização (pós-graduação) em Formadores de Seminários e Casas de Formação, pela Faculdade Dehoniana de Taubaté. Em fevereiro de 2015 foi nomeado vigário da Paróquia Nossa Senhora do Rocio em União da Vitória-PR e prior local da fraternidade nesta mesma cidade e formador do postulantado. Em 25.10.2015 fora empossado por Dom Agenor Girardi,MSC, bispo diocesano de União da Vitória, como pároco da Paróquia última citada!

Discurso de Posse do Pároco

Dom Agenor, sua presença aqui, como presidente desta celebração eucarística, testemunha que a posse do pároco é um gesto de confiança da Igreja. Responsável por uma porção do Povo de Deus dentro da diocese, na paróquia, é o pároco um servidor, está ele a serviço: servidor e a serviço da Igreja numa determinada diocese; servidor e a serviço dos fiéis, nesta paróquia de Nossa Senhora do Rocio. Assim vejo esta tomada de posse: não se pede para ser pároco, para estar na linha de frente das responsabilidades, mas responde-se a um apelo, a uma convocação: “Eis-me aqui. Envia-me”. Assim, a tomada de “posse” não é uma “posse”, algo a que se apegar como propriedade pessoal, mas serviço livre ao Senhor, à Igreja, aos fiéis e não-fiéis, na resposta generosa e livre de um chamado, quando da subida ao altar do Senhor.
 “Aqui estou, envia-me”. Este versículo que ora e meia ouvimos traduz-se para mim numa motivação vocacional. Diante de minhas fragilidades Deus continua se apresentando como misericordioso e compassivo, um Deus que age também por meio de pessoas que nos ajudam a compreender seu projeto de amor. Neste sentido agradeço a confiança em mim depositada por parte do meu Instituto, na pessoa do Reverendíssimo Frei Givanildo Lovo Pires, Prior geral e à Sua Excelência Reverendíssima Dom Agenor, pela confirmação deste propósito.
Há quase nove meses, aqui cheguei, junto a nossos postulantes, o tempo de uma gestação. E, portanto, toda gestação tem que vir à luz, sabendo sempre dos desafios com que se deparará! É nesta dimensão de desafio, mas também de muita esperança e alegria, que me apresento hoje no dia de minha posse como Pároco da Paróquia Nossa Sra. do Rocio, depois de virmos sendo gestados no correr desses nove meses. Nesta missão mais uma vez me é forte o apelo do Senhor que me convida, para subindo ao seu altar, a avançar para águas mais profundas. Nesta barca e com os lemes terei a alegria de contar com a presença irmã, solidária e fraterna de meu confrade Frei Romão, que está prestes a chegar, com quem já convivi no tempo de noviciado e frei Lyon, que fora meu formando em 2012 e desde fevereiro estamos aqui juntos nessa missão servitana, além dos meus formandos atuais, nossos prestimosos postulantes, com os quais quero expressar a dimensão fraterna e profética da vida religiosa Missionária Servitana, além da diaconia de nosso irmão o Diác. Marcos.
Consciente de minhas inúmeras fragilidades, qual vaso de barro, confio esta paróquia aos cuidados de uma rede de colaboradores. Cada vez mais vemos que, sozinhos, pouco podemos realizar, numa sociedade cada vez mais complexa. Sonho com uma Igreja, com uma fraternidade religiosa servitana, marcada pela corresponsabilidade, pela comunhão, pela participação, onde cada um sente-se autor e ator, e não mero expectador dos acontecimentos; onde cada um possa derrubar o muro da indiferença, do comodismo, da falta de compromisso; onde cada frade, cada paroquiano, possa de fato se comprometer com a construção de sua casa, de sua Igreja, família de Deus. Assim almejo marcar nossa vida pastoral, alicerçada na construção de uma Igreja em estado de permanente missão, favorecendo uma Igreja casa da iniciação cristã, da Palavra de Deus como comunidade de comunidades, a serviço da vida plena para todos, como nos lembram as atuais Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, codificadas nas Diretrizes da Ação Evangelizadora da CNBB Paraná, Regional Sul II, e no Plano Pastoral de nossa Diocese de União da Vitória.
Digo a todos, não a alguns, podem contar vocês todos comigo. Não medirei esforços para ser um pastor que procurará ajudar. Não me vejam como um super-homem, um homem de aço. Sou de carne e osso, frágil e pecador. A mim foi pedido carregar a carga mais pesada da administração, das responsabilidades pastorais desta paróquia. Se carregarmos juntos, o peso tornar-se-á leve para todos. Embora nas Missas dificilmente me verão rindo, não sou o padre tão sisudo, sério que já alguns tenham dito, basta que nos aproximemos como pastor e ovelhas, para verem que sou muito próximo e brinco sim, nos momentos oportunos e favoráveis. Os olhos poderão fechar-se nalgum momento, mas o coração estará sempre aberto para acolhê-los na misericórdia redentora do Pai!
Sobre minhas expectativas. Nesses nove meses aqui posso garantir que ainda estamos no período da adaptação. Ainda há muito a conhecer. Mas nunca se conhece como expectador de fora. Conhecimento é inserção. Caminho se faz é na caminhada. Caminhemos, portanto. Assim, penso que devo esforçar-me para conduzir a Paróquia do Rocio, em sintonia com as orientações da Diocese e proposições do meu Instituto, em comunhão fraterna com os demais frades, para as “águas mais profundas”, onde somente o Senhor torna-se nossa segurança. Retornemos ao Senhor! “Reorientemos nossos corações para Deus, rejeitando o orgulho e o egoísmo”. Consciente dos grandes desafios que o mundo urbano secularizado apresenta para nossa Igreja, para uma vida de fé sincera e para a defesa da unidade em Cristo, espero que em nossa Paróquia possamos encontrar espaço para um encontro pessoal com o Senhor, fortalecendo os passos tantas vezes cansados e as mãos trêmulas. Nutro também a expectativa de conseguirmos atingir mais as pessoas, ir ao encontro delas, e não apenas esperar que elas venham até nós... A todos meu muito obrigado, espero que à frente dessa paróquia, a Igreja de NSJC possa contar com todos vocês, filhos da mesma.”
Frei Antoniel de Almeida Peçanha,MsS

Pároco, empossado a 25 de outubro de 2015

Provisão de Pároco e Ata de Posse



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

JOÃO PAULO II canta tu te abeiraste da praia

Sobre o Santo Padre, o Papa Francisco

BIOGRAFIA
DO SANTO PADRE
FRANCISCO

Papa Francesco, Jorge Mario Bergoglio
O primeiro Papa americano é o jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, arcebispo de Buenos Aires. É uma figura de destaque no continente inteiro e um pastor simples e muito amado na sua diocese, que conheceu de lés a lés, viajando também de metro e de autocarro, durante os quinze anos do seu ministério episcopal.
«O meu povo é pobre e eu sou um deles», disse várias vezes para explicar a escolha de morar num apartamento e de preparar o jantar sozinho. Aos seus sacerdotes sempre recomendou misericórdia, coragem apostólica e portas abertas a todos. A pior coisa que pode acontecer na Igreja, explicou nalgumas circunstâncias, «é aquilo ao que de Lubac chama mundanidade espiritual», que significa «pôr-se a si mesmo no centro». E quando citava a justiça social, convidava em primeiro lugar a retomar nas mãos o catecismo, a redescobrir os dez mandamentos e as bem-aventuranças. O seu programa é simples: se seguirmos Cristo, compreenderemos que «espezinhar a dignidade de uma pessoa é pecado grave».
Não obstante a índole reservada — a sua biografia oficial é de poucas linhas, pelo menos até à nomeação como arcebispo de Buenos Aires — tornou-se um ponto de referência devido às suas tomadas de posição fortes durante a dramática crise económica que abalou o país em 2001.
Nasceu na capital argentina no dia 17 de Dezembro de 1936, filho de emigrantes piemonteses: o seu pai Mário trabalhava como contabilista no caminho de ferro; e a sua mãe Regina Sivori ocupava-se da casa e da educação dos cinco filhos.
Diplomou-se como técnico químico, e depois escolheu o caminho do sacerdócio, entrando no seminário diocesano de Villa Devoto. A 11 de Março de 1958 entrou no noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanísticos no Chile e, tendo voltado para a Argentina, em 1963 obteve a licenciatura em filosofia no colégio de São José em San Miguel. De 1964 a 1965 foi professor de literatura e psicologia no colégio da Imaculada de Santa Fé e em 1966 ensinou estas mesmas matérias no colégio do Salvador, em Buenos Aires. De 1967 a 1970 estudou teologia, licenciando-se também no colégio de São José.
A 13 de Dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote pelo arcebispo D. Ramón José Castellano. De 1970 a 1971 deu continuidade à sua preparação em Alcalá de Henares, na Espanha, e a 22 de Abril de 1973 emitiu a profissão perpétua nos jesuítas. Regressou à Argentina, onde foi mestre de noviços na Villa Barilari em San Miguel, professor na faculdade de teologia, consultor da província da Companhia de Jesus e também reitor do colégio.
No dia 31 de Julho de 1973 foi eleito provincial dos jesuítas da Argentina, cargo que desempenhou durante seis anos. Depois, retomou o trabalho no campo universitário e, de 1980 a 1986, foi novamente reitor do colégio de São José, e inclusive pároco em San Miguel. No mês de Março de 1986 partiu para a Alemanha, onde concluiu a tese de doutoramento; em seguida, os superiores enviaram-no para o colégio do Salvador em Buenos Aires e sucessivamente para a igreja da Companhia, na cidade de Córdova, onde foi director espiritual e confessor.
O cardeal Antonio Quarracino convidou-o a ser o seu estreito colaborador em Buenos Aires. Assim, a 20 de Maio de 1992 João Paulo II nomeou-o bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. No dia 27 de Junho recebeu na catedral a ordenação episcopal precisamente do cardeal. Como lema, escolheu Miserando atque eligendo e no seu brasão inseriu o cristograma IHS, símbolo da Companhia de Jesus.
Concedeu a sua primeira entrevista como bispo a um pequeno jornal paroquial, «Estrellita de Belén». Tendo sido imediatamente nomeado vigário episcopal da região Flores, a 21 de Dezembro de 1993 foi-lhe confiada inclusive a tarefa de vigário-geral da arquidiocese. Portanto, não constituiu uma surpresa quando, a 3 de Junho de 1997, foi promovido arcebispo coadjutor de Buenos Aires. Nem sequer nove meses depois, com o falecimento do cardeal Quarracino, sucedeu-lhe a 28 de Fevereiro de 1998 como arcebispo, primaz da Argentina e ordinário para os fiéis de rito oriental residentes no país e desprovidos de ordinário do próprio rito. Três anos mais tarde, no Consistório de 21 de Fevereiro de 2001, João Paulo II criou-o cardeal, atribuindo-lhe o título de São Roberto Bellarmino. Convidou os fiéis a não virem a Roma para festejar a púrpura, mas a destinar aos pobres o dinheiro da viagem. Grão-chanceler da Universidade católica argentina, é autor dos livros Meditaciones para religiosos (1982), Reflexiones sobre la vida apostólica (1986) e Reflexiones de esperanza (1992).
Em Outubro de 2001 foi nomeado relator-geral adjunto da décima assembleia geral ordinária do Sínodo dos bispos, dedicada ao ministério episcopal. Uma tarefa que lhe foi confiada no último momento, em substituição do cardeal Edward Michael Egan, arcebispo de Nova Iorque, obrigado a permanecer na pátria por causa dos ataques terroristas de 11 de Setembro. No Sínodo, sublinhou de modo particular a «missão profética do bispo», o seu «ser profeta de justiça», o seu dever de «pregar incessantemente» a doutrina social da Igreja, mas também de «expressar um juízo autêntico em matéria de fé e de moral».
Entretanto, na América Latina a sua figura tornava-se cada vez mais popular. Não obstante isto, não perdeu a sobriedade da índole, nem o estilo de vida rigoroso, que chegou a ser definido quase «ascético». Com este espírito, em 2002 recusou a nomeação a presidente da Conferência episcopal argentina, mas três anos mais tarde foi eleito para tal cargo e depois confirmado por mais um triénio em 2008. Entretanto, em Abril de 2005, participou no conclave durante o qual tinha sido eleito Bento XVI.
Como arcebispo de Buenos Aires — diocese com mais de três milhões de habitantes — pensou num projecto missionário centrado na comunhão e na evangelização, com quatro finalidades principais: comunidades abertas e fraternas; protagonismo de um laicado consciente; evangelização destinada a cada habitante da cidade; assistência aos pobres e aos enfermos. O seu objectivo era reevangelizar Buenos Aires, «tendo em consideração os seus habitantes, o modo como ela é e a sua história». Convidou sacerdotes e leigos a trabalharem juntos. Em Setembro de 2009 lançou a campanha de solidariedade a nível nacional, em vista do bicentenário da independência do país: duzentas obras de caridade a realizar até 2016. E, em chave continental, alimenta fortes esperanças, no sulco da mensagem da Conferência de Aparecida, de 2007, chegando a defini-la «a Evangelii nuntiandi da América Latina».
Até ao início da sede vacante foi membro das Congregações para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para o Clero, para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família, e da Pontifícia Comissão para a América Latina.


Posse do Pároco


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

SOBRE NOSSO BISPO DIOCESANO, DOM AGENOR GIRARDI,MSC


O Papa Francisco nomeou dia 6 de maio, o novo bispo para a Diocese de União da Vitória, Dom Agenor Girardi, transferindo-o da Diocese de Porto Alegre (RS), onde é bispo auxiliar.
Dom Agenor nasceu em 2 de fevereiro de 1952, em Orleans, Santa Catarina. É religioso da Congregação dos Missionários do Sagrado Coração. Em 22 de dezembro de 2010, o Papa Bento XVI o nomeou para bispo auxiliar de Porto Alegre. Dom Agenor foi ordenado bispo no dia 25 de março de 2011, juntamente com Dom Geremias Steinmetz. Seu lema episcopal – AMETUR COR JESU (Amado seja o Coração de Jesus.)
Vida e Missão
De 1966 a 1970 cursou o ensino fundamental no Seminário Menor São José, em Francisco Beltrão. Posteriormente fez o ensino médio na Escola Estadual Mário de Andrade, em Francisco Beltrão, entre os anos de 1971 a 1974.
Em 1975 ingressou na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, para iniciar os estudos na Faculdade de Filosofia, que concluiu em 1977; cursou Teologia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção na cidade de São Paulo, de 1979 a 1982. Fez sua profissão religiosa na Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, no dia 1 de fevereiro de 1982 e foi ordenado sacerdote em 5 de setembro do mesmo ano por Dom Agostinho José Sartori.
Obteve a Licença em Teologia Espiritual na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Também fez o Curso de Espiritualidade no CETESP, no Rio de Janeiro.
Em 1982 foi nomeado vigário paroquial da Paróquia de Santa Rita de Cássia em Marmeleiro; já no ano de 1983 foi vice-diretor do Seminário São José, em Francisco Beltrão; de 1984 a 1988 foi diretor do mesmo Seminário em Francisco Beltrão; foi mestre de noviços em Pirassununga, durante os anos 1991 a 1995; coordenador do CETESP (Centro Teológico de Estudos e Espiritualidade para a Vida Religiosa), no Rio de Janeiro no período 1996 a 1998 e superior provincial da Comunidade de Curitiba, de 1999 a 2001.
Foi reitor do Santuário de Nossa Senhora do Sagrado Coração em Curitiba, de 1999 a 2001; vigário paroquial da paróquia São José na cidade de Francisco Beltrão, de 2002 a 2009; foi membro do Conselho Presbiteral da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão desde 2007. Desde 2002 é consultor da Conferência dos Religiosos do Brasil, para obtenção de orientações espirituais e exercícios de treinamento sobre a Vida Consagrada. Em 2009 assumiu como pároco da Paróquia São José em Francisco Beltrão.
Fonte: http://www.dioceseunivitoria.org.br/site/

CONGRESSO DIOCESANO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO


No dia 18 de outubro nossa paróquia teve a alegria de sediar o Congresso Diocesano do Apostolado da Oração sob a condução da Ir. Cenira,MAD e de nossos postulantes Servos do Senhor! Foi um momento de muita graça em nossa igreja paroquial.