segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Paróquia do Rocio acolhe novo Vigário

Na Missa das 19h do último dia 29 de janeiro em nossa Igreja Matriz, nosso bispo diocesano Dom Agenor Girardi,MSC fez a apresentação do nosso mais novo vigário, Frei Cristóvão Carvalho,MsS na presença do diácono Marcos Vinícius e nosso pároco Frei Antoniel,MsS.
 
 
 
 




Ganhadores da Rifa

Luiz Gonçalves: kit doméstico
Leoni Stapin: carneiro
João Paulo: batedeira
Maria Vitoria: leitão
Jacqueline Nestor: bíblia

DEUS ABENÇOE E ILUMINE A TODOS QUE COLABORARAM NAS VENDAS E PARABÉNS AOS GANHADORES. NOSSA SENHORA DO ROCIO INTERCEDA POR VÓS!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

APRESENTAÇÃO DO NOVO VIGÁRIO

CONVIDAMOS A TODOS PARA A MISSA DE APRESENTAÇÃO DO NOSSO VIGÁRIO, FREI CRISTÓVÃO,MsS NO PRÓXIMO DOMINGO, 29.01 ÀS 19H PRESIDIDA PELO NOSSO BISPO DIOCESANO DOM AGENOR GIRARDI,MSC

sábado, 21 de janeiro de 2017

Encontro com os MECEs

A Virgem Maria, desde a encarnação do Verbo, está unida ao mistério da Eucaristia.
 http://blog.cancaonova.com/tododemaria/maria-a-mulher-eucaristica/
 A Virgem Maria é chamada de “mulher eucarística” pela sua proximidade com Jesus Eucarístico. Esta reflexão será feita a partir do pensamento do Papa João Paulo II, expresso no documento “A Eucaristia: fonte e ápice da vida e da missão da Igreja”, Instrumentum laboris, de 7 de julho, do Sínodo dos Bispos no Ano da Eucaristia em 2005.

Saiba a ligação entre a Virgem Maria e a Eucaristia e o que esta tem a ver com nossas vidas.
João Paulo II, cujo pensamento em relação a Maria está intimamente ligado com a consagração total a Santíssima Virgem, foi quem deu início ao “Ano da Eucaristia”, que foi um tempo de muito rico para a  Igreja. O Documento do qual tratamos, certamente inspirado nas palavras e no pensamento de João Paulo, que havia falecido a pouco mais de três meses, nos recorda as palavras de Santo Ireneu, que dizia: “A Eucaristia é o resumo e a suma da nossa fé”. Na Eucaristia vemos a realização da aliança com Deus, a aliança da fé, da qual o homem precisa para viver. “Se não acreditardes, não vos mantereis firmes” (Is 7,9b). A Eucaristia é a nova e eterna aliança, que Jesus Cristo nos deixou no Sacramento do seu Corpo e do seu Sangue. Na Eucaristia, pela fé reconhecemos e acolhemos Jesus Cristo como num encontro, no qual nos envolvemos totalmente, como “Maria, modelo de fé plenamente realizada”.
Maria tem uma ligação exclusiva com o mistério eucarístico.A Eucaristia é o centro da liturgia, na qual está “presente a Trindade, adorada eternamente por Maria e pelos anjos que servem a Deus, oferecendo-nos um modelo do serviço”. Deus também é adorado pelos santos e justos, que estão na sua presença, intercedendo por nós e pelas almas do purgatório. Dessa forma, a Igreja se manifesta como família de Deus, que está diante do Senhor em adoração, mas, ao mesmo tempo, está voltada para aqueles que ainda não alcançaram a salvação. Dentre aqueles que estão diante de Deus, a Virgem Maria ocupa um lugar privilegiado pois cremos, com o Papa Leão XIII, que ela é a mediadora de todas as graças.
 Em conformidade com o pensamento do Papa João Paulo II, afirma-se que: “Entre todos os santos, a Santíssima Virgem Maria resplandece como modelo de santidade e de espiritualidade eucarística”. A Tradição da Igreja atesta que o nome de Maria é recordado com veneração nas orações da Santa Missa, principalmente nas Igrejas Orientais católicas. Maria está tão ligada ao mistério eucarístico que, na Encíclica Ecclesia de Eucharistia, João Paulo II a chamou de “Mulher eucarística”. Em Maria se realiza a relação entre a Mãe e o Filho de Deus, que recebeu seu Corpo e Sangue da Virgem. Nela se realiza também a íntima relação que une a Igreja e a Eucaristia, pois Maria é modelo e figura da Igreja, cuja vida e missão tem a fonte e o ápice no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Maria viveu em espírito eucarístico antes da instituição do Sacramento, pois ofereceu o seu seio virginal para a encarnação do Verbo. “Durante nove meses, foi o tabernáculo vivo de Deus”.
Ela realizou um gesto eucarístico e eclesial, ao apresentar o Menino Jesus aos pastores, aos magos e ao Sumo Sacerdote no Templo. Ofereceu o Fruto bendito do seu ventre ao Povo de Deus e aos gentios, para que O adorassem e O reconhecessem como Messias. A Virgem Mãe, aos pés da cruz, participou dos sofrimentos do seu Filho. Depois, acolheu o Senhor morto nos braços e colocou-O na sepultura, como “semente secreta de ressurreição e de vida nova para a salvação do mundo”. A presença de Maria no Pentecostes, na efusão do Espírito Santo, primeiro dom do Senhor ressuscitado à Igreja nascente, foi também uma oferta de natureza eucarística e eclesial.
A Virgem Maria, Mãe de Deus que, deu a sua carne imaculada ao Filho de Deus, estabeleceu para sempre uma relação exclusiva com o Mistério eucarístico. “Em Maria, a mulher eucarística por excelência, a Igreja contempla, não só o seu modelo mais perfeito, mas também a realização antecipada do ‘novo céu’ e da ‘nova terra’, que a criação inteira espera com fervoroso anseio”.
Maria é a mulher eucarística, que gerou o Corpo e o Sangue de Cristo. Por isso, como membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja, somos também formados no ventre virginal de Maria. Nesse processo de formação, a consagração a Nossa Senhora tem particular importância, pois nos conforma a Jesus Cristo de forma mais plena. Nos faz participar melhor dos sacramentos, principalmente o da Eucaristia, que é a fonte e o ápice da vida e da missão da Igreja. A Maria, a mulher eucarística, somos chamados a nos consagrar inteiramente e a invocar sua intercessão, para que sejamos fiéis a missão que nos foi confiada por Cristo, para a maior glória de Deus e para a salvação dos homens e do mundo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Por que não posso acreditar em superstição?


Por que não posso acreditar em superstição?
19/07/2016
A palavra “superstição” vem do latim superstitionem, vocábulo cuja origem até hoje é controvertida, embora seja consenso de que o prefixo super (acima) refira-se aos poderes que estão acima dos homens. Superstição poderia ser então acreditar em forças que estão acima da natureza e, nesse conceito, a religião seria uma forma de superstição. No entanto, superstição significa acreditar em forças e realidades mágicas, sem qualquer fundamento racional. Dessa forma, fé e superstição, embora sejam realidades aparentemente próximas, são bem distintas. A confusão é grande, por isso o Catecismo da Igreja Católica coloca a superstição como um pecado contra a fé, “um excesso perverso contra a religião” (CIC 2110).
Crer significa acreditar em algo que minha razão mesmo não observou, mas, que pela palavra de alguém fidedigno, eu acredito. Crer não significa dar razão a algo irracional, mas a algo que, embora minha razão não tenha alcançado por si mesma, é coerente com a razão.
A fé sobrenatural, dom de Deus, capacita-nos a acreditar e viver as realidades sobrenaturais, que por serem espirituais, não deixam de ser reais. O cristão tem fé, porque “crê em Deus, em tudo o que Ele disse e nos revelou” (CIC 1814).

Crendices

Na superstição, ao contrário, a pessoa acredita em objetos, gestos e rituais mágicos. Não é adesão a uma autoridade superior (Deus) e Sua revelação, mas a “crendices” surgidas no meio povo, como sair de casa com pé direito para ter sorte, nunca passar debaixo de uma escada, não ter espelho quebrado em casa, porque dá azar etc. Geralmente, essas crendices supersticiosas expressam medos e inseguranças corriqueiras, mas, às vezes, tomam forma de ocultismo como na magia, adivinhação e feitiçaria, proibidos pela Sagrada Escritura (cf. 2Rs 21,6; Is 2,6), e de astrologia, prática também abominada por Deus (cf. Dt 4,19).
Uma forma grave de superstição é um certo fanatismo religioso; e nós, católicos, tantas vezes caímos nessa tentação. Os sacramentos e sacramentais, por usarem de sinais sensíveis como gestos, objetos (água, óleo, imagens, medalhas etc) e ritos, são muitas vezes confundidos e explorados de forma supersticiosa. O Catecismo, no parágrafo 2111, explica que atribuir eficácia sobrenatural aos materiais e sinais, independentemente da disposição do fiel, é superstição. Ou seja, se o fiel atribui um poder mágico a imagem ou a medalha, por exemplo, como se ela fosse fonte de graça e poder, independente de Deus e da fé da pessoa, isso configura uma superstição.

Por que a superstição é tão ruim?

Primeiro, porque “é um desvio do sentimento religioso e das práticas que se lhe impõem” (CIC 2111). Ou seja, a superstição gera na pessoa uma religiosidade deformada. Outro problema é que muitas vezes leva a uma nociva dependência psicológica e social de coisas efêmeras, firmando na pessoa fragilidades psicológicas como o medo e a insegurança.
O mais grave é que a superstição é uma forma de idolatria, conforme nos indica o Catecismo no parágrafo 2138. Idolatria consiste em divinizar o que não é Deus. É quando o homem presta honra e veneração a uma criatura no lugar de Deus (cf. CIC 2113). A idolatria é uma pecado que fere gravemente o primeiro mandamento, que é “ Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento”. A idolatria é fortemente combatida em vários textos da Escritura como ICor 6,9; ICor 10,7; Ef 5,5; Ap 21,8. Sem dúvida, a idolatria é uma porta aberta para a ação do maligno na vida de uma pessoa, sendo muitas vezes causa de opressões, obsessões e até possessões do demônio.
A verdade é que o cristão não precisa de amuletos, astros e mágicas. “Quem nos condenará?” – provoca o Apóstolo, “ Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à direita de Deus, é quem intercede por nós” (Rm 8, 34). Quem verdadeiramente crê em Cristo tem tudo de que necessita para ser feliz.


André L. Botelho de Andrade é casado e pai de três filhos. Com formação em Teologia e Filosofia Tomista, Andrade é fundador e moderador, in http://www.igrejadesantoantonio.com.br/

CONFRATERNIZAÇÃO DA PASTORAL DO DÍZIMO

Na noite de ontem (15/01) estiveram reunidos os membros da Pastoral do Dízimo para uma confraternização juntos ao pároco Frei Antoniel,MsS e vigário Frei José Romão,MsS. O encontro iniciou com a celebração na Igreja Matriz Nossa Senhora do Rocio, onde  se deu o sorteio para os aniversariantes dizimistas do mês. Em seguida, no intuito de sempre ressaltar que o dízimo e as ofertas não são impostos ou taxas, mas uma expressão de gratidão e amor,  dirigimo-nos à casa da Sra. Cecília Zeizer, onde um jantarzinho regado a xixo nos aguardava. A coordenadora Sra. Rosa Reolon aproveitou  a oportunidade para agendar uma data para realizarem uma pastelada no intuito de reformarem a sala do dízimo. Foi também repassado a cada membro uma mensagem/reflexão sobre o dízimo que deverá ser partilhada na reunião mensal da equipe.
 




quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

SOBRE O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

 1. Qual é o desígnio de Deus acerca do homem? 1 – 25
Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em si mesmo, num desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para o tornar participante da sua vida bem-aventurada. Na plenitude dos tempos, Deus Pai enviou o seu Filho, como Redentor e Salvador dos homens caídos no pecado, convocando-os à sua Igreja e tornando-os filhos adotivos por obra do Espírito Santo e herdeiros da sua eterna bem-aventurança.
CAPÍTULO PRIMEIRO: O HOMEM É «CAPAZ» DE DEUS - 30
«És grande, Senhor, e digno de todo o louvor [...]. Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti» (S. Agostinho).
2. Porque é que no homem existe o desejo de Deus? 27-30/44-45
Ao criar o homem à sua imagem, o próprio Deus inscreveu no coração humano o desejo de O ver. Mesmo que, muitas vezes, tal desejo seja ignorado, Deus não cessa de atrair o homem a Si, para que viva e encontre n’Ele aquela plenitude de verdade e de felicidade, que ele procura sem descanso. Por natureza e por vocação, o homem é um ser religioso, capaz de entrar em comunhão com Deus. É este vínculo íntimo e vital com Deus que confere ao homem a sua dignidade fundamental.
3. Como é que se pode conhecer Deus apenas com a luz da razão? 31-36 /46-47
A partir da criação, isto é, do mundo e da pessoa humana, o homem pode, só pela razão, conhecer com certeza a Deus como origem e fim do universo e como sumo bem, verdade e beleza infinita.
4. Basta porém a exclusiva luz da razão para conhecer Deus? 37-38
Ao conhecer Deus só com a luz da razão, o homem experimenta muitas dificuldades. Além disso, não pode entrar só pelas suas próprias forças na intimidade do mistério divino. Por isso é que Deus o quis iluminar com a sua Revelação não apenas sobre verdades que excedem o seu entendimento, mas também sobre verdades religiosas e morais que, apesar de serem por si acessíveis à razão, podem deste modo ser conhecidas por todos, sem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro.
5. Como se pode falar de Deus? 39-43 /48-49

É possível falar de Deus a todos e com todos, a partir das perfeições do homem e das outras criaturas, que são um reflexo, embora limitado, da infinita perfeição de Deus. É, porém, necessário purificar continuamente a nossa linguagem de tudo o que ela contém de imaginário e imperfeito, na consciência de que nunca será possível exprimir plenamente o infinito mistério de Deus.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

PASTORAL DA MÚSICA SACRA-RELIGIOSA

TEMPO COMUM - Janeiro e Fevereiro - Livrinho de Liturgia
ÁUDIOS (mp3)PARTITURAS (pdf)
A Senhor, que vieste salvarA Senhor, que vieste salvar
A Senhor, Senhor, piedade de nósA Senhor, Senhor, piedade de nós
B Glória, glória, glória a Deus nos céusB Glória, glória, glória a Deus nos céus
C Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do UniversoC Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do Universo
D Mistério da Fé - Salvador do MundoD Mistério da Fé - Salvador do Mundo
E Dia 2 de Fevereiro - Apresentação do Senhor - Cântico de SimeãoE Dia 2 de Fevereiro - Apresentação do Senhor - Cântico de Simeão
F Dia 2 de Fevereiro - Apresentação do Senhor - O povo de DeusF Dia 2 de Fevereiro - Apresentação do Senhor - O povo de Deus
  
01 Agora é tempo de ser Igreja01 Agora é tempo de ser Igreja
02 Cante ao Senhor a Terra inteira02 Cante ao Senhor a Terra inteira
03 Vamos todos para a mesa da família do Senhor03 Vamos todos para a mesa da família do Senhor
04 Celebremos com alegria nosso encontro04 Celebremos com alegria nosso encontro
05 Cantai ao Senhor um cântico novo05 Cantai ao Senhor um cântico novo
06 Eis-me aqui, Senhor06 Eis-me aqui, Senhor
07 Buscai primeiro07 Buscai primeiro
08 Aleluia, fala Senhor, teus amigos escutam08 Aleluia, fala Senhor, teus amigos escutam
09 Aleluia, bem-aventurado quem tem misericórdia09 Aleluia, bem-aventurado quem tem misericórdia
10 A vossa Palavra, Senhor10 A vossa Palavra, Senhor
11 O Senhor me chamou, e eu respondi: eis-me aqui11 O Senhor me chamou, e eu respondi: eis-me aqui
12 A ti, meu Deus12 A ti, meu Deus
13 Um coração para amar13 Um coração para amar
14 Sabes, Senhor14 Sabes, Senhor
15 Senhor, que a tua Palavra15 Senhor, que a tua Palavra
16 Maria - Como vai ser?16 Maria - Como vai ser?
17 Cada vez que eu venho (Fala-me da vida)17 Cada vez que eu venho (Fala-me da vida)
18 Na mesa sagrada se faz unidade18 Na mesa sagrada se faz unidade
19 Ainda que eu fale a língua dos homens19 Ainda que eu fale a língua dos homens
20 Antes que eu te formasse20 Antes que eu te formasse
21 Eu não sou digno, ó meu Senhor21 Eu não sou digno, ó meu Senhor
22 Feliz o homem que ama o Senhor22 Feliz o homem que ama o Senhor
23 Vejam, eu andei pelas vilas23 Vejam, eu andei pelas vilas
24 Sim, eu quero24 Sim, eu quero
25 Maria - Ó Mãe, neste dia25 Maria - Ó Mãe, neste dia
26 Maria - À vossa proteção recorremos26 Maria - À vossa proteção recorremos
27 Maria - Mil vezes admirável Maria27 Maria - Mil vezes admirável Maria
28 Maria - Quero dizer meu sim28 Maria - Quero dizer meu sim
29 Maria - Pelas estradas da vida29 - Maria - Pelas estradas da vida

PALAVRA DO PÁROCO

Iniciamos, para a glória de Deus Pai, o ano do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo de 2017, dando seguimento às comemorações do Ano Mariano, dado os 300 anos do encontro da Imagem de Aparecida e dos 100 anos da aparição da Senhora de Fátima. Conforme confiança prestada pelo nosso bispo diocesano e seu conselho presbiteral, iniciamos o ano multiplicando nosso ofício de pároco, às 10:30 agora também na Paróquia Nossa Senhora das Dores, no bairro Limeira. Liturgicamente esse dia tem triplo significado: Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Beato Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.
O mês de janeiro é significativo na nossa vida, minha e de frei Romão, bem como frei Cristóvão, nosso novo vigário que está prestes a chegar, nos dias 11 e 17, respectivamente, frei Romão e eu celebramos o dom da vida e no dia 18 celebramos 07 anos de vida religiosa e frei Cristóvão, por sua vez, comemora esse seu primeiro aniversário no dia 25. Enfim, datas, às quais pedimos vossas orações! Aproveitemos também e rezemos pelos nossos irmãos Rangel, Ediran, Leonildo, Rogério e Lukas que no dia 18 ingressarão na Escola Apostólica – Noviciado, na Bahia – rezemos pela sua perseverança!
Nesse mês celebramos a Epifania e o Batismo do Senhor. O Dia da Epifania comemora-se tradicionalmente doze dias após o Natal, no Dia de Reis. Com a reforma do calendário litúrgico, em muitos países a data celebra-se no domingo entre o dia 2 e o dia 8 de janeiro (dois domingos após o Natal). A Epifania do Senhor é a manifestação do Filho de Deus no corpo de Jesus Cristo, o momento de revelação de Jesus ao mundo. Esta celebração centra-se na adoração dos três Reis Magos ao Menino Jesus, um símbolo do reconhecimento de Cristo como salvador da humanidade. Por sua vez a festa do Batismo do Senhor inaugura uma nova relação entre Deus e a humanidade: «a Céu abre-se», não tanto para Jesus, mas verdadeiramente para nós. Assim, o Batismo de Jesus reveste-se dum profundo valor simbólico, pois representa o nosso batismo. Pelo caráter batismal é Deus que passa a apontar-nos: «tu és meu filho muito amado»; e começamos a ser «templos do Espírito Santo».
Estamos de férias... que maravilha! Mas elas são só da escola, do trabalho para a alguns, e da fé, de sua celebração, tiramos férias também? Não deveríamos, embora alguns o fazem. Não sabemos quando havemos de prestar contas de nossa vida a Deus, por isso a necessidade de estarmos sempre prontos, de pé, com as lâmpadas acesas nas mãos! A Eucaristia, sacramento salutar de nossa fé, podemos celebrá-la em qualquer recanto desse nosso Brasil, basta termos a coragem de Maria para “subirmos a montanha”, “irmos à cidade vizinha” e encontramos uma comunidade que se reúne no e pelo amor de Deus para celebrar a Santa Eucaristia.
Aos membros do Apostolado da oração, o papa Francisco, nos conclama e propõe como intenção para janeiro que, ao rezemos a seguinte prescrição – pela evangelização: Por todos os cristãos, para que, fiéis ao ensinamento do Senhor, se empenhem com a oração e a caridade fraterna no restabelecimento da plena comunhão eclesial, colaborando para responder aos desafios atuais da humanidade.

Até mês que vem, na paz de Deus e no amor de Maria, a Mãe do Rocio.

URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA

CAPÍTULO III [1]
URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA
30. Diante da realidade que se transforma, a Igreja “em saída” é convocada a superar uma pastoral de mera conservação ou manutenção para assumir uma pastoral decididamente missionária, numa atitude que é chamada de conversão pastoral, como caminho da ação evangelizadora. Voltar às fontes e recomeçar a partir de Jesus Cristo, faz a Igreja superar a tentação de ser autorreferencial e a coloca no caminho do amor-serviço aos sofredores desta terra.
31. Neste contexto emergem 05 urgências na evangelização que precisam estar presentes nos processos de planejamento pastoral das Igrejas particulares e instituições eclesiais. Tais urgências dizem respeito à busca de caminhos para a vivência e a transmissão da . Elas são elo entre tudo que se faz em termos de evangelização no Brasil. Põem a Igreja “em movimento de saída de si mesma, de missão centrada em Jesus Cristo, de entrega aos pobres”.
32. De acordo com essas urgências, a Igreja no Brasil se empenha em ser uma Igreja em estado permanente de missão, casa da iniciação à vida cristã, fonte da animação bíblica da vida e da pastoral, comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as suas instâncias. Tais aspectos encontram-se unidos de tal modo, que assumir um deles implica que assumam os outros. Estão sempre presentes, pois se referem a Cristo, à Igreja, à vida comunitária, à Palavra de Deus como alimento para a , à Eucaristia como alimento para o serviço ao Reino de Deus, a caminho da vida eterna.
33. Por seu testemunho e por suas ações pastorais, a Igreja suscita o desejo de encontrar Jesus Cristo. Este encontro se dá através do mergulho gradativo no mistério do Redentor. Daí a importância do primeiro anúncio e da iniciação à vida cristã, a qual não acontece plenamente se não se tem contato com a Sagrada Escritura. A Palavra de Deus, alimentando, iluminando e orientando toda a ação pastoral, transborda para a totalidade da existência de pessoas e grupos, tornando-se luz para o caminho (Sl 119,105). Transformados por Jesus Cristo e comprometidos com o Reino de Deus, os discípulos missionários formam comunidades que não podem fechar-se em si mesmas, como ilhas. Por suas atitudes fraternas e solidárias, trabalhando incessantemente pela vida em todas as suas instâncias, tornam-se sinais de que o Reino de Deus vai se manifestando em nosso meio (Mt 11,2-6; At 2,42), na vitória sobre o pecado e suas consequências.
34. As cinco urgências apresentam a evangelização na perspectiva da inculturação, em vista de “fazer a proposta do Evangelho chegar à variedade dos contextos culturais e dos destinatários”. Entre esses contextos, sobressaem a cultura urbana e a Amazônia, “teste decisivo, banco de prova para a Igreja e a sociedade brasileiras”.