segunda-feira, 30 de maio de 2016

CORPUS CHRISTI



 Prezados irmãos e irmãs, filhos da Virgem Senhora do Rocio, orvalho da manhã!
Podemos dizer que a misericórdia está vinculada à Eucaristia. Por isso hoje, na solenidade do Corpus Christi e no desenrolar do Ano da misericórdia, somos convidados a meditar sobre a Eucaristia, manifestação da misericórdia de Deus em Jesus Cristo para com todos nós, Ele que é o Sumo e Eterno Sacerdote! O salmo contém na última estrofe uma expressão solene, um juramento do próprio Deus, que declara ao Rei Messias: "Tu és sacerdote para sempre / segundo a ordem de Melquisedec", assim o Messias é proclamado não apenas Rei, mas inclusive Sacerdote. É neste trecho que o autor da Carta aos Hebreus se inspira para a sua exposição, ampla e pormenorizada. Quanto a nós, fizemos ressoá-lo no estribilho: "Tu és sacerdote para sempre, Cristo Senhor": quase uma profissão de fé, que adquire um significado particular na solenidade presente. É a alegria da comunidade, o júbilo da Igreja inteira que, contemplando e adorando o Santíssimo Sacramento, reconhece nele a presença real e permanente de Jesus, fonte da misericórdia divina.
 
 
A segunda leitura e o Evangelho chamam atenção para, a temática do dia, o mistério eucarístico. São Paulo evoca à comunidade de Corinto o significado e o valor da "Ceia do Senhor", que o Apóstolo tinha transmitido e ensinado, mas que corriam o risco de se perder. No entanto, o Evangelho é a narração do milagre dos pães e dos peixes, na redação lucana: um sinal testificado por todos os Evangelistas e que prenuncia o dom que Cristo fará de si mesmo, para oferecer a vida eterna à humanidade manifestando sua eterna misericórdia. Ambos os textos põem em evidência a prece de Cristo, no ato de partir o pão. Naturalmente, existe uma clara diferença entre os dois momentos: quando distribui os pães e os peixes à multidão, Jesus dá graças ao Pai celestial pela sua Providência, persuadido de que Ele não permitirá que falte o alimento a toda aquela multidão. Na última Ceia, ao contrário, Jesus transforma o pão e o vinho no seu próprio Corpo e Sangue, a fim de que os discípulos possam alimentar-se dele e viver em comunhão íntima e real com Ele.
 
 

A pessoa e a atividade de Jesus de Nazaré se inserem na esteira dos profetas. Nesta linha Jesus afastou-se de uma concepção ritual da religião, criticando a imposição que dava valor aos preceitos humanos vinculados à pureza ritual antes do que à observância dos mandamentos de Deus, ou seja, ao amor a Deus e ao próximo que, como diz o Senhor, "vale mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios".
 
 
 
 


 


Quanto à Eucaristia, que daqui a pouco estará no centro da nossa assembleia litúrgica, nela, Jesus antecipou o seu Sacrifício, um Sacrifício não ritual, mas pessoal. Na última Ceia, Ele age impelido por aquele "espírito eterno" com o qual depois se oferecerá na Cruz. Dando graças e bendizendo, Jesus transforma o pão e o vinho. É o amor divino que transforma: o amor com que Jesus aceita, por antecipação e misericórdia, entregar-se a si mesmo por nós. Este amor não é senão o Espírito do Pai e do Filho, que consagra o pão e o vinho, e muda a sua substância no Corpo e no Sangue do Senhor, tornando presente no Sacramento o mesmo Sacrifício que sucessivamente se realiza de modo cruento na Cruz. Todos, sacerdotes e fiéis, nos nutrimos da mesma Eucaristia, todos nos prostramos para a adorar, porque nela está presente o nosso Mestre e Senhor, está presente o verdadeiro Corpo de Jesus, Vítima e Sacerdote, salvação do mundo. Vinde, exultemos com cânticos de júbilo! Vinde, adoremos! Amém.
  
  

CONVITE


terça-feira, 24 de maio de 2016

SANTA RITA: MULHER, ESPOSA, MÃE, RELIGIOSA E SANTA

Por Frei Antoniel de A. Peçanha,MsS
Pároco

 Entre os dias dezenove e vinte e dois de maio, a Comunidade Santa Rita de Cássia, celebrou festivamente o tríduo e festa de sua gloriosa padroeira Rita de Cássia, intitulada padroeira das causas impossíveis, mediante seu testemunho frente à conversão de seu marido.





Com Missa todos os dias alternando entre os freis Antoniel,MsS e José Romão,MsS com uma bênção especial a cada dia – chaves, vela e água, pão e no dia solene, as tradicionais rosas que fazem parte do histórico de santidade de Rita, dada a vivência do voto de obediência frente as suas superioras quando já consagrada. Ressaltamos as participações dos Corais São Tarcísio e Nossa senhora do Rocio, da nossa Matriz.
Santa Rita foi mulher virtuosa, esposa dedicada e fiel a ponto de participar efetivamente da conversão de seu esposo, mãe dedicada, sofredora, mas acima de tudo amorosa e fiel, a ponto de não querer perder seus filhos para o pecado optou, ainda que dolorosamente, tal Maria, pedir a Deus que se preciso fosse, lhos tirasse, a fim de que não se perdessem! Uma vez viúva, com os filhos entregues ao Senhor, Rita vê-se sozinha e assim, termina sua vida como religiosa consagrada e que como recompensa traz os estigmas de Cristo!

No dia de Santa Rita, com procissão e Missa solene, instituímos três novos coroinhas da comunidade para o serviço do altar em auxílio ao sacerdote, Isabela, Isabelle e Maurílio!

I CONGRESSO MARIANO

Por Frei Antoniel de A. Peçanha,MsS
Pároco
Os praesidia da Legião de Maria, o terço dos homens e o movimento das capelinhas de nossa paróquia, Senhora do Rocio, tivemos a graça de no último domingo (22.5), sob a motivação dos postulantes Rangel, Francisco Ediran, Leonildo e Rogério realizarmos o I Congresso Mariano, sob o tema MARIA, MÃE DE MISERICÓRDIA com início na Missa das 9h, quando na homilia já situamos os congressistas dizendo que Maria, embora não faça parte de Trindade Santa, participa de sua glória: o Pai a escolhe e a elege para ser a Mãe do Seu filho; por ação do Espírito Santo, ela concebe em seu ventre a Jesus, o Filho de Deus, enviado do Pai para salvar a humanidade, e vai até às 15h, hora da misericórdia!

 Logo após a Missa passamos à plenária onde ocorreu o Congresso para a primeira palestra Maria foi instituída por Deus como dispensadora da sua misericórdia, foi proferida por Frei José Romão,MsS, que a partir do subsídio do Ano da Misericórdia “Os Papas e a Misericórdia”, discorreu emotivamente o referido tema a mediante dizeres de Pio XII e Paulo VI bem como da conhecidíssima oração mariana “Salve Rainha, mãe de Misericórdia...”  Em seguida os congressistas, em torno de cinquenta, foram divididos em pequenos grupos para partilharem experiências da intercessão de Maria, em suas vidas. Concluímos a parte da manhã com uma breve exposição sobre a Maternidade Divina de Nossa Senhora, a partir de algumas citações bíblicas, bem como a partir dos santos padres e mesmo dos pais do protestantismo Lutero e Calvino. Em seguida, saímos para o almoço.


 

 Na parte de tarde, tivemos a segunda palestra proferida pelo postulante Francisco Ediran que, a partir da Sagrada Escritura, versou sobre a temática Maria experimentou a misericórdia e colaborou na sua difusão, aos pés da cruz e na história da salvação.  
 
 

 A conclusão do Congresso deu-se de volta à igreja para um momento com o Santíssimo Sacramento, adorando Aquele é fonte da Misericórdia e em seguida a oração do terço, onde a cada Ave-Maria rezada por um congressista foi se constituindo o terço ao redor de Jesus Eucarístico!