sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Causas de nulidade de um casamento


As principais causas de nulidade de um casamento

Se o casamento for inválido, a autoridade eclesiástica, vale dizer, a justiça canônica poderá declarar a nulidade

Sabemos que, por princípio, o casamento é indissolúvel (cf. Mc 10, 1-12). Sendo assim, nenhum poder humano, nem a Igreja, nem o papa, podem anular um matrimônio válido. Friso o adjetivo válido. Com efeito, se o casamento for inválido, a autoridade eclesiástica, vale dizer, a justiça canônica poderá declarar a nulidade.  
Eis as causas mais comuns de nulidade de um casamento celebrado na Igreja:
1)      Exclusão do bem da prole: um dos nubentes, ou ambos, não querem ter filhos.
2)      Exclusão do bem da fidelidade: não se admite a exclusividade de um único parceiro sexual.
3)      Exclusão total do matrimônio: não se deseja o casamento em si; quer-se apenas uma aparência de casamento, para que se possa atingir outro objetivo, como, por exemplo, o status social próspero.
4)      Exclusão da indissolubilidade: os parceiros, ou um deles, se casam, mas admitem a possibilidade de separação e rompimento do vínculo, se o casamento não der certo.
5)      Erro de qualidade direta e principalmente desejada: exemplo: o fato de a parceira ser uma exímia costureira é tudo para o nubente; casa-se com ela, visando à referida qualidade. Se esta qualidade não se implementa, o casamento é nulo.
6)      Violência ou medo: alguém constrange a outra pessoa a convolar o casamento, ou, então, surge o denominado temor reverencial (respeito excessivo pela vontade dos pais; ex.: uma  gravidez inesperada  faz com que o pai moralmente obrigue a filha a se casar, para não ficar desonrada).
7)      Falta de discrição de juízo: os cônjuges, ou um deles, não dispõem da maturidade mínima necessária para assumirem e porem em prática os encargos do matrimônio.
8)      Falta de forma canônica: não houve o devido respeito ao rito estabelecido pela Igreja na celebração do casamento. Ex.: o padre não solicitou a manifestação de vontade dos noivos.  
Não nos esqueçamos de que as anomalias ou vícios acima mencionados têm de estar presentes no exato momento em que ocorre o casamento, isto é, na celebração, diante da testemunha qualificada (geralmente um padre). Esta circunstância será adequadamente aferida num processo judicial eclesiástico.
Todo católico tem o direito líquido e certo de recorrer a um tribunal eclesiástico, mesmo que seja apenas para espancar dúvidas. Portanto, se você, querido leitor, percebeu que houve algum problema sério no seu primeiro casamento, procure o tribunal eclesiástico da sua região. Com certeza, você será muito bem atendido.
Para o casamento católico, a vontade é preponderante. Os noivos são os ministros do sacramento do matrimônio. Desta feita, se houver alguma deturpação do consentimento, máxime pelos oito motivos declinados neste artigo, o casamento é inválido.
Gostaria, também, de ressaltar que hoje em dia, infelizmente, as pessoas se casam totalmente despreparadas, do ponto de vista da maturidade e, muita vez, da afetividade. Por conseguinte, há bastantes sentenças que declaram a nulidade com embasamento no cânon 1095, n.º 2, ou seja, imaturidade grave de um ou dos dois cônjuges. Trata-se de pessoas que, embora queiram, não conseguem, não são capazes de viver a dois, de conviver sob o mesmo teto. Neste cânon igualmente se encaixa o casamento em virtude da gravidez. Os que querem resolver o problema da gravidez com o casamento nem sempre estão devidamente preparados para a vida a dois. O matrimônio não pode funcionar como tábua de salvação para a gravidez indesejada. Esta ocorrência é muito frequente nos processos canônicos.
O importante é que num tribunal eclesiástico, você abra seu coração. Sinta-se como se estivesse diante de um confessor. Os processos canônicos deste tipo correm em segredo de justiça.  É igualmente oportuno levar ao tribunal, depois de iniciado o processo, testemunhas que viram cenas pertinentes ao pedido de nulidade, ou ouviram confidências, reclamações etc. Este material todo será idoneamente analisado pelos juízes eclesiásticos, de maneira séria e justa.
Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano e autor do livro “Quando é possível declarar a nulidade de um matrimônio?” (Editora Paulus).  


terça-feira, 18 de outubro de 2016

GESTO CONCRETO DE MISERICÓRDIA

GESTO CONCRETO PARA NOSSO NOVENÁRIO. NA NOVENA E MISSA DOS DIAS ABAIXO, COMO GESTO CONCRETO E AÇÃO DE MISERICÓRDIA PEDIMOS AOS FIÉIS QUE DOEM:
06.11 - Farinha.
07.11 - Arroz
08.11 - Trigo
09.11 - Óleo
10.11 - Cebola
11.11 - Batata.
12.11 - Tomate
OBRIGADO, NA INTERCESSÃO DA MÃE DO ROCIO, DEUS LHE ABENÇOE HOJE E SEMPRE!



QUERMESSE NA FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROCIO

Na festa de Nossa Sra. do Rocio desse ano, conforme reunião do CPAE em 17.10.2016, nalguns dias vamos ter a BARRACA DA ALEGRIA (Quermesse), para o que ficaram assim distribuídas as pastorais e/ou movimentos responsáveis:
Dia 07.11 - Movimento das Capelinhas e Coroinhas
Dia 08.11 - Pastoral do Dízimo
Dia 10.11 - MECEs
Dia 11.11 - RCC e Pastoral da Catequese
Dia 14.11 - Pastoral da Catequese e RCC


Parabéns Catequistas

A Paróquia Nossa Senhora do Rocio, através de seu pároco Frei Antoniel,MsS se alegra com e parabeniza os catequistas João, da Capela Santa Luzia e Milena da Capela São Gabriel pela conclusão da Escola Catequética Diocesana "Semeadores do Reino". Deus os abençoe no cumprimento de vossa missão junto às nossas crianças!
"A missão do catequista é atrair as pessoas ao seguimento de Jesus e fazer experiência do amor de Deus. Portanto é uma pessoa escolhida por Deus, através da Igreja e, por ela, encarregada para ser sinal-instrumento eficaz, para transmitir, com a própria vida e pela Palavra, a Boa Nova do Reino de Deus que se revelou plenamente em Jesus Cristo.
Diante desse chamado para ser encantador de pessoas por Jesus, o catequista precisa ser uma pessoa que ama e se sente realizada; pessoa de maturidade humana e de equilíbrio psicológico; pessoa de espiritualidade, que deseja crescer na santidade; que alimenta sua vida na força do Espírito Santo, para transmitir a mensagem com coragem, com entusiasmo e ardor; que se nutre da Palavra de Deus, da vida de oração, da Eucaristia e da devoção mariana. 
O catequista é pessoa que descobre o rosto de Deus nas pessoas, nos pobres, na comunidade, no gesto de justiça e de partilha e nas realidades do mundo. É pessoa integrada no seu tempo e identificada com sua gente. “Olha o mundo com os mesmos olhos com que Jesus contemplava a sociedade de seu tempo” (DGC 16).
O catequista é ainda uma pessoa em processo de crescimento e de aprendizado, desde a infância até a velhice. É alguém que sabe que não basta boa vontade: é preciso atualização. É pessoa de comunicação, capaz de construir comunhão e cultivar amizades; pessoa capaz de conviver e de fazer a experiência da partilha em comunidade. 
Ser catequista é assumir a missão de Jesus Cristo, ser verdadeiramente outro Cristo, ser sinal visível de Deus, fazer ressoar a Palavra de Deus por meio da vida e dos ensinamentos. Ser catequista é ser Igreja, assumir a identidade de Igreja e testemunhar a graça e o amor de Deus em comunhão com a Igreja, Sacramento de salvação.
Assim, para desempenhar bem este bonito ministério e exercer bem a missão, o catequista deve ser pessoa simples, capaz de receber a todos. Deve ser pessoa atenciosa e sensível para escutar conforme as necessidades de cada catequizando; disponível para o serviço; pessoa de fé e de bons exemplos; autêntica e honesta consigo mesma e com os outros. Deve ser ponto de união e de comunhão; um animador que leve a comunidade a crescer no caminho de Jesus Cristo."

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ANO MARIANO 2016-2017

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano, para que juntos como Igreja povo de Deus possamos celebrar os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, nas águas do rio Paraíba do Sul e o centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. O Ano Nacional Mariano terá inicio no próximo dia 12, quando celebraremos a Festa de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, será concluído no dia 11 de outubro de 2017.

Desejo que seja um ano de graças e bênçãos para o nosso povo, de modo especial para os peregrinos que vão até o Santuário, para agradecer e buscar, na Mãe de Jesus, a ternura, o consolo, o bálsamo que alivia o cansaço e a dor do coração ferido. Do amor que nasce do coração misericordioso de Maria Santíssima, a nossa Boa Mãe, os peregrinos recebem a força para continuarem a peregrinação da vida, com a esperança de um dia poderem chegar à pátria celeste, a casa do Pai.
Para o querido povo do Rocio e adjacências o Ano Nacional Mariano deverá ser celebrado intensamente, com uma dupla motivação: primeiro as celebrações do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida; segundo as celebrações do Centenário das aparições de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que aproxima-se muito de nossa padroeira Nossa Senhora do Rosário do Rocio.
O projeto inicial das celebrações deste tricentenário inclui a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que está percorrendo todas as comunidades da Diocese com previsão para chegar em nossa paróquia em 2017. Para que este projeto se torne realidade, é indispensável a sua colaboração pessoal, familiar e comunitária. Na casa da Mãe, todos devem sentir-se filhos e filhas. Ninguém deve sentir-se excluído do amor e da ternura do coração materno de Maria, Mãe e Serva do Senhor.
União da Vitória, 11 de outubro de 2016.
*Frei Antoniel de Almeida Peçanha,MsS*
Pároco da PNS do Rocio

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

TRÍDUO E FESTA DA SENHORA APARECIDA


PALAVRA DO PÁROCO




 Mais uma vez vimos até você caro leitor neste mês que a Santa Igreja nos chama à missão. Outubro é “um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro (este ano dias 22 e 23), conforme instituído pelo papa Pio XI em 1926.
Cuidar da Casa Comum é nossa missão”. Este é o tema escolhido para a Campanha Missionária em 2016. O lema é extraído da narrativa da criação no livro do Gênesis: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31).”[1] 
Iniciamos o mês celebrando a memória de Santa Terezinha de Lisieux – padroeira das missões. “Foi uma freira carmelita descalça francesa conhecida como um dos mais influentes modelos de santidade para católicos e religiosos em geral por seu "jeito prático e simples de abordar a vida espiritual". Juntamente com São Francisco de Assis, [que celebramos também, logo em seguida, no dia quatro] é uma das santas mais populares da história da Igreja. O papa Pio X chamou-a de "a maior entre os santos modernos"”.[2] Depois no dia sete é a vez da Mãe, sob o título de Senhora do Rosário, padroeira do santuário de nossa diocese em Rio Claro do Sul. Entre os demais santos do mês, destacamos Santa Teresa de Jesus, dia quinze; Santas Edwiges e Margarida Maria Alacoque, no dia dezesseis; bem como o evangelista Lucas no dia dezoito e os apóstolos Judas e Simão no dia vinte e oito. Grandes santos que nos ajudam a se aproximar mais de Deus e da Igreja.
Óbvio que não passaria despercebida a Mãe Maria, mais uma vez, sob o título de Senhora de Aparecida no dia doze, dia em que em comunhão com toda a Igreja no Brasil faremos a abertura do Ano Mariano tendo em vista os trezentos anos de seu encontro nas águas do rio Paraíba bem como os cem anos da aparição da Virgem Senhora em Fátima, aos três pastorzinhos.
No domingo (02) é dia de exercemos nossa cidadania conforme a moral cristã católica e nossa consciência indo às urnas eleger nossos gestores municipais. Votemos unicamente com a pretensão do bem comum, deixemos nossas particularidades atrás da porta de nossas casas, ela diz respeito só a nós, fomos constituídos para a vida social, para a comunidade. O homem é um ser social, de relações! Não somos sós no mundo!
Neste mês de outubro, em comunhão com o santo padre o Papa Francisco ele nos convida para na intenção universal rezarmos pelos jornalistas: para que os jornalistas, no desempenho da sua profissão, sejam sempre animados pelo respeito pela verdade e por um forte sentido ético. E pela Evangelização, para que a Jornada Missionária Mundial renove em todas as comunidades cristãs a alegria e a responsabilidade de anunciar o Evangelho.
Quase como o mês de setembro também em outubro nossa paróquia acolhe no dia dezesseis o I Congresso Diocesano do Terço dos Homens – homens que dedicam parte de seu tempo para rezarem à Mãe por suas famílias.
Já dissemos que outubro é mês missionário! Missão é também anúncio, assim em vista do anúncio queremos fazer proclamado a todo nosso povo a não mais necessidade do Batismo em casa que algumas famílias ainda insistem em fazer e depois vêm para a Igreja para batizar. Qual você está dando valor? Esse é um costume que não cabe mais lugar em nossa igreja diocesana, dado que temos padres em todas as cidades, em algumas, até mais de um, como é o caso de União da Vitória. Também orientamos que alguns outros batismos ocorridos em nossa redondeza são inválidos que são os feitos na dita fonte de “São João Maria” bem como os da dita “igreja de Catarina” ou do “bispo Milani”. Pecam os católicos que procuram tais “batismos” por que não requer curso, estão a brincar com o sagrado, parafraseando o profeta Amós “ai de vós... que brincam com o sagrado.” Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!
E não podíamos deixar já de fazermos breve aceno para o novenário e festa de nossa padroeira que já se aproxima. Daremos início aos festejos com o grandioso bingo no sábado dia cinco de novembro, após a Missa das dezenove horas!
Desde já a Mãe Senhora do Rocio interceda por todos nós seus filhos para que assumamos com coragem e ousadia nossa missão de batizados, feitos filhos de Deus, anunciando as verdades do Evangelho conforme nos prescreve a Santa Mãe Igreja Católica Apostólica Romana. Até mês que vem!
Deus vos abençoe e vos guarde!