sábado, 8 de setembro de 2018

PALAVRA DO PÁROCO



Caríssimos filhos, que pelo ministério sacerdotal a Igreja me confiou, mais uma vez adentramos o mês de setembro, mês que a Igreja no Brasil dedica todo à Bíblia. Sem dúvida é uma iniciativa muito salutar. A motivação provém do fato da Igreja celebrar no dia 30 de setembro a memória do grande santo e doutor da Igreja, São Jerônimo, que a pedido do Papa Dâmaso (366-384) preparou uma excelente tradução da Bíblia em latim, a partir do hebraico e do grego; a chamada Vulgata. Foi um trabalho gigantesco que demandou cerca de 35 anos nas grutas de Belém, onde ele realizava esse ofício, vivendo uma austera vida de oração e penitência. São Jerônimo dizia que quem não conhece os Evangelhos não conhece Jesus.
Nesse mês, nós frades Missionários servos do Senhor, alegramo-nos por que celebramos nosso aniversário de fundação no dia 08, junto ao aniversário de ordenação episcopal de nosso pai e fundador, Dom José Edson Santana Oliveira, data em que a Igreja celebra a festa da Natividade de Nossa Senhora, razão à qual pedimos sempre a sua oração nesse dia, para que permaneçamos fiéis ao carisma que nos fora transmitido pelo nosso fundador: revelar a todos a bondade de Deus!
Também no mês de setembro temos a festa da exaltação da Santa Cruz no dia 14 - enquanto a Sexta-Feira Santa é dedicada à paixão e Crucificação, a Festa da Exaltação da Santa Cruz celebra a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio
Mês de festas muitas, na paróquia do Limeira, celebramos de 13 a 16 o tríduo e festa da Mãe das Dores, padroeira paroquial, com carreata e Missa solene no dia 16, seguida de almoço e bingo e dos dias 27 a 30, é o tríduo e festa do Arcanjo São Gabriel, que celebra seu jubileu de diamante, 75 anos de evangelização, para a glória de Deus Pai.
É chegada a hora, hora de despedir-me! Algo, é sempre com pesar, mas a Missão é maior, no entanto, somos apenas operários, sendo assim, quero aqui somente agradecer. Agradecer primeiramente a Deus por me ter dado a grande bênção de ser pároco concomitante dessas duas paróquias; essa satisfação de ter conhecido vocês; de ter trabalhado com vocês, de ter convivido com vocês; de ter caminhado com vocês, de ter me reunido e estudado com vocês; de ter sido acolhido por vocês; de ter celebrado tantas e tantas vezes com vocês; de ter festejado com vocês, de ter participado das alegrias, preocupações e tristezas de vocês. Vocês foram e continuam sendo minha família. Grande família. Como diz o Evangelho: “Quem deixa pai, mãe, irmãos e irmãs por causa de Jesus Cristo ganhará cem vezes mais, irmãos, irmãs, pai, mãe...” Mt. 19,29. Com satisfação passamos o pastoreio ao frei Luiz Henrique,MsS e demais confrades a partir do dia 29 deste e sigo para a Bahia, assumo a secretaria geral do Instituto e o pastoreio das Quase-Paróquias Santa Isabel e São José, se nada mandar ao contrário, ambas em Eunápolis e conto com vossas orações mesmo ao longe!
Ao membros do Apostolado da Oração o papa Francisco pede que rezemos para que os jovens do continente africano tenham acesso à educação e ao trabalho no próprio país.
Que a Virgem Senhora do Rocio e Mãe das Dores ajude-nos a bem vivermos nossa vocação comum, de sermos cristãos, filhos muito amados de Deus e membros de sua santa Igreja!
Frei Antoniel,MsS

segunda-feira, 4 de junho de 2018

HOMILIA NO 7º ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO


Hoje, no dia em que celebramos o Dies Domini - dia do Senhor -, recordamos que foi num domingo que Cristo venceu todas as forças do mal e ressuscitou, também celebro ação de graças por sete anos de Sacerdócio, sete anos que subi ao altar do Senhor, aproveito, portanto, para fazer algumas considerações (a partir de um texto de Dom Murilo S. R. Krieger, Arcebispo primaz de São Salvador-BA), principalmente em vista do trabalho aos domingos bem como acerca do sacerdócio:
  
 
 A Ressurreição de Jesus aconteceu no primeiro dia da semana, quando ele apareceu glorioso a seus discípulos e discípulas. Por isso, os apóstolos e as primeiras comunidades cristãs passaram a chamar esse dia de "domingo", "Dies Domini", dia do Senhor, e os primeiros cristãos passaram a reunir-se sempre no primeiro dia da semana, "o dia do senhor", para celebrarem a presença do Ressuscitado em meio à comunidade e para partilharem seus bens entre os necessitados.


Os primeiros cristãos mudaram, assim, o sagrado costume judaico de santificar o dia de sábado. A informação bíblica de que Deus descansou no sétimo dia, abençoando-o e santificando-o, mostra a clara intenção de marcar o shabbat como dia consagrado ao repouso e ao culto religioso. Oprimidos como escravos, primeiramente no Egito e, depois, no exílio, sob o domínio da Babilônia, os israelitas aprenderam de Javé que há uma relação intrínseca entre fé e vida. Crer em Javé é sinal de vida e de liberdade. O sábado tornou-se, então, sinal máximo dessa relação: a fé no único senhor e libertador é garantia da preservação da vida pessoal e comunitária. O desrespeito ao sábado, ao contrário, era sinal de idolatria, de ganância, de exclusão dos pequenos, de opressão do povo trabalhador. Guardar o sábado era crer em Deus e garantir a vida. Não guardar o sábado levava à descrença e à morte do povo.




A santificação do sétimo dia para o povo judeu, prescrita no Antigo Testamento, passou, por disposição dos Apóstolos, a ser praticada no primeiro dia da semana, o domingo, dia santificado dos cristãos. Ao longo de vinte séculos de história, a Igreja Católica, juntamente com as outras igrejas cristãs, sempre reconheceu o particular sentido sagrado desse dia, vendo nele a Páscoa da semana, que torna presente a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Domingo é dia do Senhor, que nos quer todos reunidos para participar da Eucaristia, ouvir sua Palavra e celebrar a ação de graças. O domingo é, enfim, o dia da vida, da festa, da alegria. Domingo não é um feriado, mas um dia santificado. No feriado, cada um faz o que quer. No domingo, deve-se fazer o que Deus quer. Esse é o sentido do terceiro mandamento: guardar e santificar o dia do Senhor.

Certos segmentos da comunidade querem transformar o domingo em um dia a mais, melhor que os outros, para se fazer dinheiro. O Cristão deve manifestar sua posição contrária ao propósito dos que pressionam para que se permita o funcionamento de estabelecimentos comerciais no domingo. Essa medida representa prejuízo para o justo descanso e para o cumprimento das obrigações religiosas dos funcionários desses estabelecimentos, elo mais fraco da cadeia produtiva.

Diante do exposto acima, tomo o direito de expor aqui algumas sugestões:
- aos governantes de nossos municípios, que façam observar o descanso semanal em dia de domingo;
- aos vereadores, que não aprovem projetos de lei que facilitem a abertura do comércio aos domingos;
- aos donos de casas comerciais, que não abram suas lojas aos domingos;
- aos fiéis católicos, cuidemos para não fazer do domingo dia de compras em shoppings centers, supermercados e lojas comerciais;
- a todos os cidadãos e cidadãs, que acreditem na força libertadora da fé no Deus da vida e cuidem para não se deixarem vender ao deus do mercado.

Nesses 7 anos de sacerdócio, com alegria digo, 50% foram vividos aqui, nos quais tenho crescido muito e aprendido a ser padre, pastor. Aproveito para partilhar uma palavra aos jovens e às jovens no sentido de recordar-lhes que é bela a vocação, o chamado ao Sacerdócio e à Vida Consagrada, recordar-lhes que o Sacerdócio e a Vida Consagrada são também formas concretas de realização pessoal; que a consagração total ao Senhor e ao seu Evangelho traz muita alegria, não sem incompreensões e, às vezes, perseguições, mas foi Jesus mesmo quem nos garantiu: “Em verdade vos digo: todo aquele que deixa casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos e campos, por causa de mim e do Evangelho, recebe cem vezes mais agora, durante esta vida — casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, vida eterna” (Mc 10,29). Assim, Jesus não nos engana, não nos garante uma vida fácil, sem dificuldades, sem tribulações e sem perseguições, mas nos garante: “No mundo tereis tribulação, mas tende coragem, eu venci o mundo” (Jo 16,13).
É belo ser sacerdote, é bela a vocação sacerdotal, mesmo sabendo que o nosso chamado se deu sem mérito algum de nossa parte e que agora, mesmo não conseguindo fazer tudo como nos pede o Senhor conforta-nos a palavra de São Leão Magno, Papa, no seu Sermão III de Natal: “Se nos sentimos fracos e lentos no cumprimento das obrigações do nosso cargo, quando desejamos proceder com entusiasmo e coragem, somos impedidos pela fragilidade de nossa condição, gozamos, porém, da incessante proteção do onipotente e eterno Sacerdote que, semelhante a nós e igual ao Pai, fez a divindade descer até a nossa condição humana, elevando o homem à condição divina. Alegramo-nos, então, com a justiça e a santidade pelo que ele estabeleceu: embora tendo delegado a muitos pastores o cuidado de suas ovelhas, nunca abandonou ele próprio a guarda do seu rebanho” (Liturgia das Horas, Comum dos Pastores). Sim, através dos pastores colocados hoje à frente das comunidades, é o Senhor mesmo que conduz o seu povo. Conforta-nos saber que é Cristo, o Bom pastor, que age através de nós e que por isso, “nós nos apresentamos como vossos servo por causa de Cristo Jesus, Senhor” (2Cor, 45).
Hoje, mais uma vez, com satisfação, confirmo o meu “sim” a Deus que me chamou “pelo nome” e à Igreja que me escolheu para o Ministério Sacerdotal, me permitindo subir ao altar do Senhor, e a Ele oferecer meu louvor.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

HOMILIA NO JUBILEU DE PRATA DA COMUNIDADE SANTA RITA DE CÁSSIA



Caros filhos e filhas da Comunidade de Santa Rita de Cássia e demais comunidades, Povo de Deus, sal da terra e luz do mundo!

A Comunidade Santa Rita, após três dias de retiro preparatório, acolhe hoje com alegria todos para a grande Festa de sua Padroeira Santa Rita de Cássia na celebração de seu jubileu de prata, 25 anos de evangelização, para a glória de Deus Pai. Estiveram presentes durantes estes dias as Comunidades de nossa Paróquia, e nossos irmãos frei Cristóvão, Pe. Ronaldo, e pe. José Carlos que os ajudaram a refletir em nossa caminhada de fé, com os temas propostos pela liturgia diária. No domingo, participamos dum almoço promovido pela comunidade, ontem a fraternização/partilha após a Missa, celebrando a comunhão, a convivência!

 Hoje, 22 de Maio, celebramos o dia próprio consagrado a Santa Rita. Na Eucaristia celebrada a importância de permanecermos sempre na presença do Senhor.

Neste mesmo dia, há sete anos, ocorreu em Salvador-BA a beatificação da Irmã Dulce, reconhecida pelo seu imenso trabalho de serviço à caridade a todos, quando o Papa emérito Bento, convidava-nos a unirmos em oração pela beatificação desta mulher conhecida por todo o Brasil como “a mãe dos desamparados”. Santa Rita e Irmã Dulce: uma leiga e uma religiosa, contextos e épocas diferentes mas que expressam a mesma fé, fazendo de suas vidas um testemunho do Evangelho. Elas são para nós hoje um sinal, de que o caminho da santidade e a busca de Deus e a construção de seu Reino não são coisas impossíveis de serem concretizadas.



 Vamos buscar, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, iluminação para viver o Evangelho de Jesus Cristo, a exemplo de Santa Rita de Cássia e de Irmã Dulce.

O coração humano está, muitas vezes, pulsando por realizações maiores, e não há problema nenhum em querermos nos superar, em querermos dar o melhor de nós, podermos, realmente, evoluir naquilo que fazemos e realizamos. Problema é quando queremos rivalizar com o outro, quando deixamos o nosso coração competir com o outro. Não precisamos competir com ninguém, passar por cima de ninguém, não podemos nos sentir superiores nem mais importantes que ninguém. Também não vale o complexo de inferioridade: “Eu sou coitado. Sou menos importante. Sou sempre o menor”. Somos o que somos e damos o melhor de nós para superarmos nós mesmos. Isso, com certeza fizeram, muitos dessa comunidade nesses 25 anos.
Os discípulos estavam discutindo no caminho quem era o maior e o mais importante, quem estava à direita do Senhor, quem ocupava o primeiro lugar. São discussões vãs que não levam a nada.

Muitas vezes isso leva o nosso coração ao desânimo, ao senso da competição, do êxito que nos leva à vaidade ou do fracasso que nos leva à depressão. O mais importante é nos mantermos na presença do Senhor Nosso Deus com serenidade, humildade, fazendo sempre o melhor que devemos fazer. É para Ele e para honra e louvor de Seu nome que fazemos!
Se precisarmos ocupar o último lugar, que demos o melhor de nós. Se estivermos na frente, que tenhamos a mesma humildade de quem está no último lugar. Nunca nos sintamos mais importantes, mais valorizados e prestigiados, porque esses são conceitos mundanos, não são conceitos evangélicos. No Evangelho, o que vale, o que faz com que o nosso coração permaneça na bênção de Deus é não buscarmos ser melhores, mais importantes nem superiores a ninguém. Isso nos fará irmos a 50, 100... tantos outros anos mais!
Busquemos irmãos e irmãs, seguir Jesus que é caminho para o Pai, que nos revela a verdade e que nos concede a vida em plenitude, como fez Santa Rita de Cássia. Deixemos que seu exemplo, e o exemplo de Irmã Dulce e tantos outros homens e mulheres que santificaram suas vidas, nos ajude a permanecer neste caminho.



BENÇÃO DAS ROSAS Ó Deus, criador e conservador do gênero humano, supremo doador das graças espirituais, que concedeis generoso a salvação: Dai a vossa benção a estas rosas, que nós, os devotos de Santa Rita, vos apresentamos, pedindo que abençoeis. Por elas sejam curadas todas as enfermidades das pessoas que a usarem, trouxerem consigo, conservem em casa ou em qualquer lugar, e devotamente as guardarem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém

terça-feira, 1 de maio de 2018

PALAVRA DO PÁROCO


Filhinhos caríssimos, Jesus Cristo ressuscitado permanece conosco, aleluia, glória a de Deus Pai. Ele abençoe a você e sua família! Iniciamos o mês de maio, mês que a Igreja confia à Maria Santíssima, de forma especial! Iniciamo-lo com a festa de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores, de quem pedimos a intercessão pelos tantos desempregados de nossa região!
A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus.
Foi nesta época que o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou, sobretudo, durante o século XIX e é praticado até hoje. As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram.
As paróquias costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e muitas preparam um altar especial com um quadro ou uma imagem de Maria. Além disso, trata-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio.
No dia cinco (05) a Comunidade São Francisco, do Rio d’Areia, realiza no pavilhão da Paróquia Senhora do Rocio um grande bingo na ânsia de poder continuar dar início às obras de reforma do centro catequético-pastoral. Participemos! De 19 a 22, realizaremos o tríduo e festa de Santa Rita de Cássia, na comunidade homônima, ocasião em que a comunidade celebra seu jubileu de prata na ação pastoral-evangelizadora! Na Matriz Senhora do Rocio, no dia 27 teremos o III Congresso Mariano, para o qual convidamos todos os movimentos marianos e devotos de nossa Senhora. E encerramos o mês, dia 31, com a solenidade de Corpus Christi, quando os católicos somos incentivados a adorar o pão e o vinho da eucaristia, que são a manifestação física de Jesus na terra, pois seu objetivo é comemorar a instituição da santa ceia por Jesus.  A festa é marcada por procissões pelas ruas com o pão da eucaristia. Em ambas as matrizes, Senhora do Rocio e das Dores, somos motivados à confecção dos tapetes desde a manhã, para após a Santa Missa das 15h, em procissão solene, nosso Senhor Eucarístico percorrer e abençoar as nossas famílias, nossos bairros, nossa cidade.
 Nos três últimos domingos (13,20 e 27) celebramos, respectivamente, as festas da Ascensão (no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus, Jesus sobe ao céu), Pentecostes (o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão) e Santíssima Trindade (mistério central da fé e da vida cristã. Deus se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos revelou esse mistério. Ele falou do Pai, do Espírito Santo e de Si mesmo como Deus.), concluindo, de tal forma, o tempo das bênçãos pascais. Lembremos que no dia 20, teremos no Rocio, o almoço festivo da Comunidade Santa Rita de Cássia, precisamos concluir o pagamento da reforma de nossa igreja.
Nas intenções desse mês o Papa Francisco, propõe aos fiéis leigos são exortados a realizarem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.
Que pela intercessão da Senhora do Rocio, a Mãe das Dores, Deus vos abençoe e vos guarde! Até o mês que vem, para glória de Deus Pai!
Frei Antoniel,MsS

segunda-feira, 2 de abril de 2018

PALAVRA DO PÁROCO


Filhos caríssimos, Jesus Cristo ressuscitou, aleluia, para a glória de Deus Pai. Ele abençoe a você e sua família! Estamos nesse início de mês até o domingo (08) ainda a gozar das alegrias pascais na que chamou-se oitava da páscoa “primeira semana destes cinquenta dias até Pentecostes, considerada como se fosse um só dia, ou seja, o júbilo do Domingo de Páscoa é prolongado durante oito dias” concluindo com o Domingo da Divina Misericórdia, segundo a disposição de São João Paulo II durante seu pontificado, depois da canonização da sua compatriota Faustina Kowalska, pois é neste domingo que a Igreja celebra a Instituição da Sagrada Confissão (= Sacramento da Penitência), que Jesus instituiu no mesmo dia de sua Ressurreição. Aparecendo aos Apóstolos reunidos no Cenáculo – no domingo da Ressurreição – Jesus disse: “Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoardes os pecados, os pecados lhes serão perdoados; aqueles a quem não perdoardes os pecados, os pecados não serão perdoados” (Jo 20,22). Eis que peregrinamos até o Monte Calvário, junto a nosso Senhor Jesus, e, experimentamos junto d’Ele das alegrias da ressurreição!
Nesse mês, dia 07, os nossos catequistas e crismandos da Paróquia do Rocio iniciam um projeto catequético-missionário pela comunidade Santa Luzia, que seja um momento de despertar o ardor para vida de comunidade no anúncio das alegrias de ser de Deus e de sua Igreja, visto que “a visão missionária da Igreja é a mesma recebida pelos Apóstolos no dia da Ascensão do Senhor, no monte da Galileia: “Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28, 19). Esta missão tem sido possível realizar porque carrega consigo a promessa do mesmo Senhor Jesus: “O Espírito Santo descerá sobre vocês, e dele receberão força para serem minhas testemunhas... até os extremos da terra” (At 1, 8)”
Teremos também o “retiro de carnaval” que dada a morte de Dom Agenor, adiamos para o domingo (15). E no domingo (22) as celebrações do dia de oração pelas Vocações, pois “não estamos submersos no acaso, nem à mercê duma série de eventos caóticos; pelo contrário, a nossa vida e a nossa presença no mundo são fruto duma vocação divina. Também nestes nossos agitados tempos, o mistério da Encarnação lembra-nos que Deus não cessa jamais de vir ao nosso encontro: é Deus conosco, acompanha-nos ao longo das estradas por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria”. Ainda teremos o almoço beneficente da catequese nesse mesmo 22 e na conclusão do mês, de 28-30, o tríduo de São José Operário, nosso co-padroeiro, com participação das capelas e no dia 01.05 – Missa solene com bênção das carteiras de trabalho. Também a paróquia do Rocio sediará mais uma vez a assembleia diocesana da pastoral da pessoa idosa que busca, com muitos desafios,  “assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas, através da promoção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educativo de formação continuada destas, de suas famílias e de suas comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político, para que as famílias e as comunidades possam conviver respeitosamente com as pessoas idosas, protagonistas de sua autorrealização”.
Nas intenções do Papa Francisco para esse mês, propostas aos membros do Apostolado da Oração, somos exortados a rezar para que os responsáveis pelo planeamento e pela gestão da economia tenham a coragem de rejeitar uma economia da exclusão e saibam abrir novos caminhos.
Que a Senhora do Rocio, a Mãe do nosso Cristo ressuscitado, vos abençoe e vos guarde e que tenhamos uma frutuosa páscoa verdadeiramente fincada na fé naquilo tudo que Deus, em Jesus, fez e continua fazer por nós! Até o mês que vem, para glória de Deus Pai!
Frei Antoniel,MsS

quinta-feira, 15 de março de 2018

MECES têm manhã de espiritualidade

Na manhã de domingo 04.03, nossos MECES, conduzidos pelo Frei Francisco Ediran,MsS tiveram uma manhã de espiritualidade na Capela Santa Luzia desde às 8h30 às 11h30, onde rezaram o tema do Ano do Laicato: cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino - sal da terra e luz do mundo!


quarta-feira, 14 de março de 2018

Pastoral do Dízimo faz confraternização

No domingo 18.02 a equipe da pastoral do dízimo de nossa igreja Matriz esteve reunida na casa de Reni, uma de seus membros, para um momento de confraternização. Equipe esta que presta uma preciosa ação pastoral em nossa paróquia, para os quais rogamos a bençãos de Deus pela intercessão da Senhora e Mãe do Rocio.
Os freis Luiz Henrique e Francisco Ediran estiveram presentes junto à equipe!
 
 
 
 

PALAVRA DO PÁROCO


Filhos caríssimos, Jesus vive e é o Senhor, para a glória de Deus Pai. Eis que caminhamos num tempo favorável, peregrinando o Monte Calvário, junto a nosso Senhor Jesus, esperamos firmes na fé, triunfar com Ele, na Galileia. Iniciamos o mês de março participando da aula inaugural do Seminário Diocesano, proferida por Dom Leomar Brustolin, bispo auxiliar de Porto Alegre-RS - “A Transmissão da Fé diante da mudança de época – Compreendendo o momento atual”. Nesse mesmo dia, recebemos, com alegria, os 7 aspirantes Servos do Senhor – Francisco, Diógenes, Arthur, Fabiano (BA), Gabriel (MG) Michael e Leonardo(SP) que dão início à sua formação junto aos freis nesse ano de 2018. O mês de março é para nossas duas paróquias, mês de festa, nossos respectivos aniversários de criação, dia 13 e 17, Senhora do Rocio e Mãe das Dores (48 e 17 anos). Dadas as respectivas datas, nos dias 10 e 11, na Paróquia N. Sra. do Rocio faremos acontecer a I Quermesse Culinário-cultural (alemã, polonesa, italiana, ucraniana e brasileira), com bingo, apresentações, etc., e nos dias 17 e 18, missa solene e almoço de fraternização na Paróquia N. Sra. das Dores. Também nesta última, nos dias 09,10 e 11 recebe o COMIDI para a realização das Santas Missões Diocesanas.
As Santas Missões, como as demais atividades evangelizadoras da Igreja, têm como objetivo prioritário levar Jesus Cristo às pessoas, a todas as pessoas sem exceção. A missão de evangelizar é missão permanente da Igreja. Ela “deve cumprir sua missão seguindo os passos de Jesus e adotando suas atitudes (cf. Mt 35-36). Ele, sendo o Senhor, se fez servidor e obediente até a morte de cruz (cf. Fl 2,8); sendo rico, escolheu ser pobre por nós (cf. 2Cor 8,9), ensinando-nos o caminho de nossa vocação de discípulos e missionários. Na generosidade dos missionários se manifesta a generosidade de Deus, na gratuidade dos apóstolos aparece a gratuidade do Evangelho”.
Na semana de 05-12 a fraternidade Maria, Mãe e Serva recebe a visita dos freis Givanildo e Gutemberg, para a visita canônica e retiro dos aspirantes.
Entre os dias 25 e 31 celebramos, na Igreja Católica Romana, a Semana Maior (Semana Santa), culminando com a Vigília Pascal, momento máximo de nossa fé – celebração da Ressurreição de nosso Senhor. Para bem chegarmos lá, seguindo em nossa peregrinação juntos a Jesus, devemos procurar um sacerdote para celebrarmos a misericórdia de Deus pela confissão de nossos pecados, tendo em vista a vida eterna pós-morte, para a eternidade juntos ao nosso bom Deus! A Semana é Santa e é grande por causa do mistério de Cristo celebrado na Liturgia a partir do Domingo de Ramos, para chegar ao Tríduo Pascal, de Quinta-feira Santa, ao cair da tarde, até Domingo de Páscoa, tendo seu ponto mais alto na Vigília Pascal na Noite Santa. Não dá para sermos espectadores, pois tudo o que acontece é em vista de nossa vida cristã e de nossa salvação. A procissão de encontro desse ano, na terça-feira 27, será entre as duas paróquias, a do Limeira com a Sra. das Dores e a do Rocio, com o Senhor dos Passos, se encontrarão no Supermercado Orlando.
A penitência tem um papel importante neste tempo, ela pode parecer um sacrifício, mas se procurarmos vivenciá-la bem, perceberemos o quanto fará bem para nossa comunhão com Deus e com os irmãos. Receber as cinzas sobre a cabeça, na quarta-feira de cinzas, nos faz refletir sobre a nossa humanidade, sobre a nossa vida, do quanto somos falhos, frágeis, mortais, etc., pois do mesmo modo que ganhamos a vida neste mundo um dia vamos ter que deixá-la, mas isso não quer dizer que a vida acabou, terminou. Não esqueçamos a caridade, os gestos concretos nos domingos da quaresma!
No dia 19 a Igreja celebra com grande alegria a solenidade de São José esposo de Maria, ao qual Deus “confiou a custódia dos seus tesouros mais preciosos”, padroeiro de nossa comunidade no bairro Bela Vista. São José é celebrado duas vezes ao ano, em 19 de março como patrono universal da Igreja e a 1º de maio, como pai dos operários, co-padroeiro da Paróquia N. Sra. do Rocio.
Nesse mês o Papa Francisco pede aos membros do Apostolado da oração a rezarem “para que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o discernimento espiritual, a nível pessoal e comunitário.”
Que a Senhora do Rocio, a Mãe das Dores, provinda da santas chagas de seu Filho vos abençoe e vos guarde e que tenhamos uma frutuosa conclusão da quaresma e uma semana santa verdadeiramente fincada na fé naquilo tudo que Deus, em Jesus, fez e continua fazer por nós! Até o mês que vem, para glória de Deus Pai!
Frei Antoniel,MsS