segunda-feira, 27 de junho de 2016

Festa Junina Paroquial

Organizada pela pastoral da Catequese paroquial com a participação das demais pastorais, capelas e movimentos de nossa paróquia no último sábado, 25.06 realizamos a festa junina paroquial, momento de descontração, fraternidade e alegria.
Na parte da tarde deram-se as apresentações das quadrilhas e outras danças das turmas da catequese e à noite, após a Missa das 19h realizamos um grandioso bingo, momento de fraternização e deleite das guloseimas próprias das festa juninas (quentão, xixo, pastel, bolos diversos).
Enfim, São João foi celebrado com grande esmero em nossa comunidade paroquial.





I Encontro Vocacional Paroquial

Uma vez que temos por missão  a acolhida redentora, no último sábado, 25.06, reunimos as turmas do 2º, 3º, 4º e 5º anos da Catequese para com eles realizarmos o que foi o I Encontro Vocacional em nossa paroquial.
Na chegada os adolescentes foram reunidos na igreja Matriz para a oração inicial conduzida pelo nosso pároco Frei Antoniel,MsS que também acolheu as Irmãs Mensageiras do Amor Divino - Cenira e Ivanete - que conduziram o encontro.



A Ir. Ivanete deu início com um momento de animação, seguida da Ir. Cenira que conduziu a dinâmica do encontro trabalhando a temática vocacional como um dos vários caminhos apresentados aos adolescentes. 
Tudo conduzido para motivar os jovens a pensar no que vão seguir no futuro, o que almejam e que empenhem-se por fazerem bem, partido daquilo que tange às relações consigo mesmo, com o outro, com Deus, a sociedade e a comunidade. 



segunda-feira, 20 de junho de 2016

PARÓQUIA REALIZA JORNADA DA MISERICÓRDIA

No último domingo, 19.06, sob a coordenação das Irmãs Mensageiras do Amor Divino realizamos a Jornada da Misericórdia dentro da programação do Ano da Misericórdia!
JESUS CRISTO É O ROSTO DA MISERICÓRDIA DO PAI.
Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.
Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes.
PORTA DA MISERICÓRDIA, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança.


Atravessaremos a PORTA SANTA com plena confiança de ser acompanhados pela força do Senhor Ressuscitado, que continua a sustentar a nossa peregrinação. O Espírito Santo, que conduz os passos dos crentes de forma a cooperarem para a obra de salvação realizada por Cristo, seja guia e apoio do povo de Deus a fim de o ajudar a contemplar o rosto da misericórdia.
Vendo que a multidão de pessoas que O seguia estava cansada e abatida, Jesus sentiu, no fundo do coração, uma intensa compaixão por elas (cf. Mt 9, 36). Nas PARÁBOLAS DEDICADAS À MISERICÓRDIA, Jesus revela a natureza de Deus como a dum Pai que nunca se dá por vencido enquanto não tiver dissolvido o pecado e superada a recusa com a compaixão e a misericórdia. Conhecemos estas parábolas, três em especial: as da ovelha extraviada e da moeda perdida, e a do pai com os seus dois filhos (cf. Lc 15, 1-32). Nestas parábolas, Deus é apresentado sempre cheio de alegria, sobretudo quando perdoa. Nelas, encontramos o núcleo do Evangelho e da nossa fé, porque a misericórdia é apresentada como a força que tudo vence, enche o coração de amor e consola com o perdão.
A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa. A Esposa de Cristo assume o comportamento do Filho de Deus, que vai ao encontro de todos sem excluir ninguém. No nosso tempo, em que a Igreja está comprometida na nova evangelização, o tema da misericórdia exige ser reproposto com novo entusiasmo e uma ação pastoral renovada. É determinante para a Igreja e para a credibilidade do seu anúncio que viva e testemunhe, ela mesma, a misericórdia. A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a encontrar novamente a estrada para regressar ao Pai, devem irradiar misericórdia.

A PEREGRINAÇÃO é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. A vida é uma peregrinação e o ser humano é viator, um peregrino que percorre uma estrada até à meta anelada. Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é conosco.
É meu vivo desejo que o povo cristão reflita, durante o Jubileu, sobre as OBRAS DE MISERICÓRDIA CORPORAL E ESPIRITUAL. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina. A pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos. Redescubramos as obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
  

« Um ano de misericórdia »: isto é o que o Senhor anuncia e que nós desejamos viver.
O Jubileu inclui também o referimento à INDULGÊNCIA. Esta, no Ano Santo da Misericórdia, adquire uma relevância particular. O perdão de Deus para os nossos pecados não conhece limites. Na morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus torna evidente este seu amor que chega ao ponto de destruir o pecado dos homens. É possível deixar-se reconciliar com Deus através do mistério pascal e da mediação da Igreja. Por isso, Deus está sempre disponível para o perdão, não Se cansando de o oferecer de maneira sempre nova e inesperada. No entanto todos nós fazemos experiência do pecado. Sabemos que somos chamados à perfeição (cf. Mt 5, 48), mas sentimos fortemente o peso do pecado. Ao mesmo tempo que notamos o poder da graça que nos transforma, experimentamos também a força do pecado que nos condiciona. Apesar do perdão, carregamos na nossa vida as contradições que são consequência dos nossos pecados. No sacramento da Reconciliação, Deus perdoa os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas o cunho negativo que os pecados deixaram nos nossos comportamentos e pensamentos permanece. A misericórdia de Deus, porém, é mais forte também do que isso. Ela torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a crescer no amor em vez de recair no pecado.


segunda-feira, 6 de junho de 2016

Catequistas participam de encontro formativo

Oferecendo oportunidade de aprendizagem, formação, convivência e partilha, a Equipe Diocesana da Catequese promoveu no dia 22 de maio mais um encontro Setorial de formação para catequistas para os dois setores da cidade de União da Vitória.
Reunidos na igreja Catedral, em União da Vitória, catequistas do Setor Catedral que abrange as paróquias (Catedral Sagrado Coração de Jesus; Nossa Senhora de Fátima; Nossa Senhora do Rocio; São Judas Tadeu; Nossa Senhora das Dores; e São Miguel Arcanjo) e catequistas do Setor Sagrada Família, composto pelas paróquias (Sagrada Família de Nazaré, São Sebastião Mártir, São Cristóvão e Nossa Senhora da Salette, São Carlos Borromeu, Sagrado Coração de Jesus – Cruz Machado, e paróquia Sant’Ana), expressaram muita alegria e disposição para mais uma formação.
 Na parte da manhã, os catequistas aprofundaram o texto da Bula do papa Francisco, ‘Misericordiae Vultus’ (O Rosto da Misericórdia), apresentada pelo professor Sérgio Gelchaki. Na colocação do tema, os catequistas eram convidados a refletir como estavam usando da misericórdia de Deus na vida particular, na família, com a comunidade, e nos encontros de catequese.

 “Quando ‘caímos’ mas buscamos a misericórdia, participamos do amor de Deus. O amor que tenho pelo outro, quando acolho o irmão que sofre, é sinal de misericórdia; é uma força que impulsiona as atividades da catequese e transforma vidas”, destacava Sérgio.
Entre outras colocações, conduzindo os catequistas a uma meditação, o professor ainda dizia que a Misericórdia é a manifestação do Coração de Deus para as pessoas. “Por isso tratar bem os catequizandos e os colegas catequistas, mostra que você vive a Misericórdia de Deus’’, concluiu ele.
Na parte da tarde, Frei Pedrinho, um dos assessores da catequese na diocese junto com padre Sidnei Reitz, abordou o Documento Laudato Si’(Louvado Seja). Lembrando o tema da Campanha da Fraternidade deste ano: Casa Comum: Nossa Responsabilidade, Frei Pedrinho recordou aos catequistas o papel de cada um como colaborador da Obra da Criação com Deus. “Na Criação Deus fez tudo e viu que tudo era bom. Nós como catequistas também temos a responsabilidade sobre nossa comunidade, o bairro, a Igreja e o planeta todo, retribuindo assim ao amor que Deus tem por nós na Criação”, convocava o Frei.
Segundo padre Pedrinho, o exemplo pelo cuidado da Criação contagia os outros também. “Pequenos exemplos de cuidados são bem vistos por nossos catequizandos, desde a correta separação do lixo, a preservação e a economia da água. Gestos assim ajudam catequizandos e outros a comtemplar as maravilhas que Deus Criou, e à sempre se perguntarem: estou eu no caminho certo? Estou agindo de forma coerente ao amor na Criação?” concluiu o Frei.

Nos momentos finais do encontro, Célio Reginaldo Calikoski, coordenador diocesano da Catequese, junto com toda equipe, agradeceram a todos que de alguma forma contribuíram para que o encontro acontecesse, desde os palestrantes, os padres da Catedral, e os fiéis voluntários que se disponibilizaram para preparar as refeições e o espaço do salão.

Os padres Ermildo Krasovski, vigário da Catedral e Cláudio Braciak, pároco da paróquia N. Sr.ª de Fátima, que também se fizeram presentes, também deixaram seu recado. “Agradecemos de coração a participação de vocês e incentivamos a sempre continuarem o trabalho de catequista, tão importante em nossas matrizes e comunidades”, expressaram ambos, concluindo assim o encontro.

Texto: Douglas Ribasz

5º Aniversário de Ordenação sacerdotal de nosso pároco


Ao celebrar a liturgia desse 10º  domingo do tempo comum vemos que dimensão profética percorre a liturgia da Palavra. Em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação. A primeira leitura apresenta-nos a figura da mulher de Sarepta, que significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procura de um culpado, e a figura do profeta Elias, que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte, ressuscitando o filho da viúva. No Evangelho, temos a revelação de Deus expressa na atitude de piedade e compaixão de Jesus no milagre da ressurreição do filho da viúva. Deus visita o seu povo em Jesus, “um grande profeta”, realizando o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida e dando-lhe pleno sentido. Na segunda leitura, acolhemos a absoluta gratuidade da conversão de Paulo, para quem o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que ele recebeu diretamente de Deus.
O cristão, tornado conforme à imagem do Filho que é o primogênito entre a multidão dos irmãos, recebe «as primícias do Espírito». Por meio deste Espírito, «penhor da herança», o homem todo é renovado interiormente, até à «redenção do corpo»: «Se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos dará também a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita». Tal é, e tão grande, o mistério do homem, que a revelação cristã manifesta aos que creem. E assim, por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual, fora do seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruindo a morte com a própria morte, e deu-nos a vida, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai.
Neste dia também alegro-me convosco ao celebrar em ação de graças pelos cinco anos de ministério sacerdotal. Há 03.06.2011 subia o altar do Senhor, o Deus da minha juventude para, pelo ministério sacerdotal, configurar-me a nosso Senhor Jesus Cristo, o Sumo e Eterno Sacerdote! Eis que vos envio...” essas palavras do santo evangelho nos lembram que o autor de toda vocação é Deus nosso Senhor que primeiro nos chama, depois envia para a missão. Esta palavra me recorda ainda o profeta Isaías que ouve a pergunta do Senhor: “Quem enviarei? Quem irá por nós?” A esta pergunta resta somente uma resposta: “Eis-me aqui. Envia-me a mim”. Sim, hoje tenho esta mesma disposição no coração: Envia-me a mim, Senhor, aonde tu quiseres. O padre não o é para si, afirmou o santo patrono dos párocos, São João Maria Vianney, mas é constituído em favor do povo de Deus, para o bem deste mesmo povo. Deste modo o padre é padre para a Igreja e onde a Igreja dele necessitar. Quero hoje falar-vos da pessoa do sacerdote e, deste modo, de mim próprio, das minhas convicções.
Quando fui chamado ao sacerdócio não imaginava quão imenso era este dom, o chamado foi meio que do nada, no cotidiano da vida! Após ser ordenado sacerdote percebi “como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. Depois de Deus, o sacerdote é tudo! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu”, como afirmou o santo Cura D`Ars. O sacerdote não possui nada de extraordinário humanamente falando. Ele é um homem retirado do meio dos homens, homem das dores acostumado em meio às mesmas dores dos seus semelhantes. No entanto, ao ser ordenado nele se opera algo extraordinário que compreendo com estas palavras de São Paulo que muitos escolhem como tema de  ordenação: “temos este tesouro em vasos de barro para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós”.
Esta consciência acerca da sublimidade e ao mesmo tempo da concretude do ministério sacerdotal eu vou adquirindo mediante as exigências, a simplicidade e pobreza de muitos lugares a que somos enviados, bem como as diversidades da pastoral às quais vamos, sob a luz da Palavra, buscando responder, iluminar, ser sinal do amor de Deus. Ele nos pede a todos para sermos pobres logo na primeira Bem-Aventurança: bem-aventurados os pobres. Quando somos ordenados diáconos, em geral, fazemos uma profunda experiência espiritual da pobreza sacerdotal e isto vai nos moldando, mudando o jeito de ser padre já elaborado: ser pobre para ser pastor, ser pobre para ser celibatário, ser pobre para amar e ser amado pelos outros, ser pobre para perdoar, ser pobre para perder, ser pobre para obedecer, ser pobre para ganhar a vida, ser pobre...
Há quem se pergunte se o padre é feliz, se o padre é realizado, se ele aguenta a solidão ou o celibato. Se todas estas perguntas tiverem por pano de fundo o não sofrer, não decepcionar-se, não decepcionar os outros, o não ferir-se, a não renúncia, acho que eu deveria responder que ninguém é feliz. Não há uma única pessoa que não tenha passado por estas experiências na vida. Ser feliz e realizado é outra coisa. É poder sofrer, decepcionar-se com os outros e consigo mesmo, renunciar e mesmo assim continuar caminhando porque o que motiva a caminhada é um amor que está além, que não se vê, que não se mede, que não murcha nem se mancha. Por causa desse amor eu me tornei sacerdote e, peço a Deus, ser para sempre. Se eu tivesse que nascer de novo e escolher tudo de novo, eu escolheria de novo ser padre porque ser padre é a minha vida, é muito exigente, mas muito bom.
Quanto a esta comunidade que me acolheu na alegria e depois em meio à turbulência. O padre é um pouco do que ele consegue se construir ao longo de sua vida, com suas experiências, com o tempo de formação no seminário, mas também é um pouco do que a comunidade lhe proporciona ser. Ouso dizer que já há um tanto de vocês em mim e espero que de mim em vocês. Ninguém passa na vida do outro por acaso, como diz o poeta. Sempre leva um pouco de nós, sempre deixa um pouco de si. Aqui devo agradecer a todos, os bons e os maus, os gratos e os ingratos, os amigos e os não tão amigos: Sou um pouco daquilo que ajudam a fazer de mim. Obrigado por me terem forjado um sacerdote em busca de ser um padre coerente com o sonho de Deus. Ainda que não percebam, vocês são instrumento de Deus na minha vida, por isso eu sou grato a Deus e a todos.
Hoje, socialmente é um dia em que deveria ganhar presentes, rsrsrsrs... assim, peço-vos: rezem comigo pelas vocações sacerdotais e religiosas. São João Maria Vianney faz um apelo dramático para que se rezem pelas vocações, afirmando que se uma paróquia ficar sem padre por 20 anos, ali logo se adorará às bestas! Pedi, disse Jesus, pedi ao dono da messe para que envie trabalhadores... e faltam trabalhadores, faltam operários! Quero terminar minha homilia com estes versos dum hino nosso
Subo ao altar de Deus que é a alegria da minha juventude / Subo silenciosamente
Com o coração alegre e cheio de temor / Pois sei onde o Senhor me levará... 

Ouvi a Tua voz por isso estou aqui / Senti o Teu chamado então me decidi
E me lanço, me entrego nos braços do Teu amor / Pois nesse amor quero permanecer.

sábado, 4 de junho de 2016

CONSAGRAÇÃO DO SACERDÓCIO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Ato de Consagração Pessoal ao Sacratíssimo Coração de Jesus

No dia em que celebrei meus cinco anos de Sacerdócio, coincidentemente na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na Diocese que o tem por padroeiro, consagrei-me e a meu sacerdócio a esse Sagrado Coração donde jorra todo amor  e misericórdia!
"Eu, FREI ANTONIEL DE ALMEIDA PEÇANHA, Missionário Servo do Senhor, vos dou e consagro, ó Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha vida, meu sacerdócio, as minhas ações, minhas penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo vosso e tudo fazer por vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto vos possa desagradar!

 Tomo-vos, pois, ó Sagrado Coração, por único Bem do meu amor, Protetor da minha vida, Segurança da minha salvação, Remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, Reparador de todas as imperfeições da minha vida e meu Amparo seguro na hora da morte.


Sê, ó Coração de Bondade, a minha Justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim a Sua justa Cólera.

Ó Coração de Amor, deposito em Vós toda a minha confiança, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de Vossa Bondade. Extingui em mim tudo o que possa vos desagradar ou que se oponha à vossa Vontade.
                                         
 Seja o vosso puro Amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu vos esquecer nem me separar de Vós. Suplico-vos que o meu nome seja escrito no vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade, meu sacerdócio e toda a minha glória em viver e morrer como vosso servo. Amém."

quarta-feira, 1 de junho de 2016

PALAVRA MENSAL DO PÁROCO

PALAVRA DO PÁROCO
Com alegria mais uma vez encontramo-nos através dessa nossa comunicação mensal, iniciada no mês de Maria passado! Particularmente o mês de junho é bastante significativo para mim, pois no dia 3, em 2011 subi ao altar do Senhor, o Deus da minha juventude, portanto, celebro, nesse ano, o quinto aniversário de ordenação sacerdotal junto a vós, filhos que a Igreja me concedeu no meu sagrado sacerdócio, para a glória de Deus Pai! Também é o mês do nascimento de minha saudosa mãe que já está junto de Deus a olhar por seu filho aqui buscando ser fiel ao Senhor!
O mês de junho tem suas especificidades litúrgicas, é o mês da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, padroeiro de nossa Catedral e diocese. Uma devoção por muito tempo praticada privadamente, foi oficialmente aprovada no século XVIII. A devoção ao Sagrado Coração encoraja a participação na Adoração a Eucaristia e a receber a Sagrada Comunhão na primeira sexta-feira de cada mês. Esse ano no dia 03, primeira sexta-feira e, por conseguinte, no sábado (04) a Igreja celebra a memória do Imaculado Coração de Maria, uma devoção mariana católica que ganhou grande destaque com as aparições de Fátima e encontrou o derradeiro reconhecimento mediante as revelações de Jesus Cristo feitas à Beata Alexandrina de Balazar. Esta devoção consiste na veneração do Coração da Santíssima Virgem Maria, mãe de Jesus.
Em especial convidamos a todos para no dia 19, juntos às Irmãs Mensageiras do Amor Divino, celebramos o dia da Misericórdia em nossa paróquia!
Dentre os muitos santos que têm a memória celebrada em junho destacamos uns mais populares: no dia 13 Santo Antônio de Pádua, sacerdote e médico a quem comemoramos em nossa paróquia com um tríduo, sob responsabilidade da Pastoral das Vocações e Ministérios; depois no dia 24 temos a solenidade do Nascimento de São João Batista, o precursor que veio preparar os caminhos de nosso Senhor; e, no dia  29 celebramos com toda a Igreja outra solenidade, agora a dos Santos Pedro e Paulo, grandes Apóstolos pilares de nossa Igreja. É uma festa celebrada pela Igreja Católica em honra ao martírio em Roma dos Apóstolos São Pedro e São Paulo. A data em homenagem a São Pedro é umas das festas mais comemorados entre as festas Juninas com muitos arraiás, quermesses e fogueiras pelo Brasil, tal como o Dia de São João. A celebração tem origem muito antiga, e ocorre no dia 29 de junho pois é a data do aniversário da morte e do translado das relíquias dos santos. No Brasil, porém, quando 29 cai entre segunda-feira e sábado, celebramos no domingo seguinte, dia 03 de julho, portanto. Dia 29 de junho também é celebrado o dia do Papa em razão de São Pedro ser considerado pelos católicos como o primeiro Papa, e também o que ficou mais tempo no Papado, por 37 anos.
No mês de junho temos também, com grande significado, o que fez também inserir-se nos calendários paroquiais as chamadas festas juninas. No Brasil são, em sua essência, multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha se originado nas festas dos santos populares em Portugal: a Festa de Santo Antônio, a Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados (cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco etc.) estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos ao Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas caipiras ou saloias são uma clara referência ao povo campestre que povoou principalmente o nordeste do Brasil e pode-se encontrar muitíssimas semelhanças no modo de vestir caipira no Brasil e em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais iniciaram-se em Portugal, junto com as novidades que, na época dos descobrimentos, os portugueses trouxeram da Ásia, tais como enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite. A dança de fitas típica das festas juninas no Brasil origina-se provavelmente da Península Ibérica.
No Brasil, recebeu o nome de "junina" (chamada inicialmente de "joanina", de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegadas a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já havia sido trazida ao Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras. Lembramos que a nossa será no dia 25 de junho, contamos com todos vocês com suas famílias. Até lá!

Frei Antoniel,MsS

VEM AÍ, NOSSA FESTA JUNINA - VIVA SÃO JOÃO, SÃO PEDRO



DEPOIMENTO DE PAROQUIANA

"Encerramos mais um mês, mês de Maio, mês de Maria, das mães, das noivas. Foi muito abençoado para mim, pois tive a oportunidade de ter três datas importantes: 
* Envio dos novos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística- MECE (15/05/2016)
* Corpus Christi -nossa primeira atuação oficial como Ministros, muita emoção... (26/05/2016)
* Romaria a Aparecida, para encerrar o mês fomos com a Paróquia a Aparecida, na casa da Mãe, buscá-la, para vir passar um ano na Diocese.Também foi muito emocionante pois foi minha primeira visita a casa da mãe.
Enfim foram tantas emoções, agradeço a Deus por tudo, agradeço ao Frei Antoniel De A. Peçanha, nosso Pároco, pelo convite e confiança para exercer esse Ministério, ao Francisco Ediran, nosso orientador pela paciência, aos Ministros master por nos receber de braços abertos, nosso coordenador seu Darcílio Ribeiro, e a todos pelo apoio.E não poderia deixar de agradecer ao meu amado esposo João Anilton De Souza pelo "apoio" para ir viajar, sem esse apoio não teria condições...
Só tenho a agradecer e pedir a Deus para que nos dê saúde, força e muita fé para seguir essa nova e nobre missão!"